A autorização para a admissão de 90 vagas ao curso de formação de guardas- florestais da Guarda Nacional Republicana (GNR) foi hoje publicada em Diário da República.
O despacho, assinado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, justifica esta nova admissão com a necessidade de “continuar o reforço do efetivo desta carreira”, depois de ter terminado em abril de 2020 o primeiro curso de guardas-florestais, o primeiro em 16 anos.
“Sendo a proteção da floresta um desígnio nacional, o Governo tem desenvolvido uma visão integrada no que diz respeito à gestão dos fogos rurais, privilegiando a prevenção e o aumento da capacidade de vigilância e fiscalização do território florestal nacional, tendo para tal sido reativada, em 2018, a carreira de guarda-florestal”, refere o despacho.
O ministro determina que a incorporação deve assegurar uma participação feminina de, pelo menos, 10% dos formandos.
A admissão de 90 guardas-florestais insere-se no plano plurianual para 2020-2023 de admissões nas forças e serviços de segurança e a autorização foi publicada no dia que se assinala o Dia do Guarda-Florestal.
Os guardas-florestais foram integrados no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR em 2006 e inicialmente estava previsto a sua extinção, mas foram reativados em 2018 após os grandes incêndios de 2017.
Atualmente a GNR conta com cerca de 400 guardas-florestais ao serviço e têm como missão fiscalizar e investigar os ilícitos nos domínios florestal, caça e pesca.