Desenvolvimento de softwares de análise de dados e sensores que medem humidade do solo são ferramentas-chave na qualidade do cultivo.
Dedicam-se à agricultura a tempo inteiro, enfrentam “mil e uma” tarefas diárias e 24 horas não chegam para tudo. A tecnologia deu a mão aos produtores e ofereceu-lhes novas ferramentas para agilizar o trabalho. São softwares que recolhem dados das plantações e os analisam automaticamente, calculando, por exemplo, qual a frequência e quantidade da rega mais indicadas para garantir a qualidade e desenvolvimento do cultivo, bem como que tipo de pesticidas ou fertilizantes são mais adequados e a que horas do dia devem ser aplicados.
Tudo isto serve para “potenciar o crescimento da cultura, poupar recursos e aumentar resultados”, explica Tiago Sá, diretor-executivo da Wisecrop, uma das startup portuguesas que têm apostado na digitalização do setor agrícola (agritech). A empresa está incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.