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FPAS reúne com Rui Martinho e apresenta queixas do setor

O Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho, reuniu-se com a direção da FPAS para tomar nota das atividades da Federação em prol do setor e ouvir as queixas dos suinicultores, como os atrasos dos licenciamentos da atividade e a limitação ao abate do javali.

A reunião, que decorreu no dia 17 de fevereiro por videoconferência, saldou-se pela oportunidade de expor as atividades da FPAS, nomeadamente os avanços do Centro Tecnológico para a Suinicultura e a sua importância para o desenvolvimento do setor em Portugal; a criação do Roteiro Ambiental para a Suinicultura, em parceria com o Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Évora e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; a Certificação em Bem-Estar Animal; e o enquadramento da FILPORC.

A FPAS fez ainda saber quais os problemas mais prementes dos suinicultores. Na ordem de trabalhos, foi discutida a importância de rever a legislação de limite ao abate do javali, salientando-se o perigo real de potenciação de disseminação da peste suína africana em Portugal. Sobre esta questão, Rui Martinho fez saber que pretende reunir-se com o Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território para avaliar uma possível solução.

Outro dos temas discutidas na reunião foi, inevitavelmente, as dificuldades de concessão de licenciamentos da atividade. Mais uma vez, Rui Martinho garantiu colocar este problema na agenda de discussão, com a consulta da DGAV para, conjuntamente, pressionarem o Ministério do Ambiente e da Ação Climática a fim de se agilizar os processos.

A FPAS teve ainda a oportunidade de abordar a revisão da Portaria 631/2009, de regulação da gestão de efluentes; do panorama atual das exportações do sector suinícola, nomeadamente dos entraves nas exportações para o Vietname, assim como para as Filipinas; e, por último, as dificuldades de escoamento dos leitões para assar e dos leitões de raça bísara, com a necessidade de uma rápida intervenção por parte do Governo, com apoios dirigidos aos empresários. Também aqui, o Secretário de Estado deixou a promessa de uma avaliação urgente deste problema, com uma intervenção semelhante à do primeiro confinamento.


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