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Covid-19: Feira do queijo de Seia ‘online’ prolongada até 13 de abril

A feira do queijo de Seia, no distrito da Guarda, que este ano decorre ‘online’ por causa da pandemia, foi prolongada até ao dia 13 de abril, devido “ao elevado sucesso de vendas”, foi hoje anunciado.

“Devido ao elevado sucesso de vendas, a Feira do Queijo de Seia vai prolongar-se até dia 13 de abril, em vez do encerramento previsto para dia 28 de fevereiro”, referem os CTT – Correios de Portugal, numa nota enviada à agência Lusa.

O certame digital, promovido pela Câmara Municipal de Seia, começou no dia 13 de fevereiro e envolve os CTT e a plataforma de vendas ‘online’ Dott.

Apesar da pandemia, a organização refere que “a famosa Feira do Queijo de Seia, que se realiza por altura do Carnaval, há já 43 anos, não deixou de se realizar este ano, mesmo com todas as restrições” e acontece diariamente ‘online’ (em https://dott.pt/pt/campaign/feira-do-queijo-serra-da-estrela-seia), com custos de envio grátis para qualquer encomenda através dos CTT.

Este ano, o município de Seia juntou-se ao Dott (considerado o maior ‘shopping online’ de Portugal) e aos CTT (que são responsáveis pelo processo de logística e distribuição), para levar “o melhor da Serra da Estrela” até ao consumidor, cumprindo todas as regras de segurança.

“Os envios serão gratuitos para todas as encomendas até ao fim da feira, para Portugal Continental e Ilhas”, referem os CTT – Correios de Portugal.

Segundo a empresa, “esta é uma oportunidade única para o país degustar os produtos típicos de Seia, como o são o afamado queijo de ovelha, o Queijo Serra da Estrela DOP [Denominação de Origem Protegida], os enchidos serranos, o vinho sub-região da Serra da Estrela, mas também o mel de urze, os licores, a broa e o Bolo Negro de Loriga”.

“Para os expositores, esta é uma forma de potenciar as suas vendas e de firmar a marca de Seia e da Serra da Estrela”, sublinha.

A iniciativa “segue as mais recentes tendências das transações comerciais, tendo por missão apoiar os produtores locais no escoamento dos seus produtos a nível nacional no atual contexto de pandemia covid-19, que impediu a realização de mercados físicos e alterou os hábitos de consumo dos portugueses”, lê-se.

“Os CTT serão responsáveis pelo processo de logística e distribuição dos produtos, em linha com a consciência que têm do papel crítico que desempenham na manutenção de cadeias de comunicação e logística vitais para a economia e a sociedade portuguesa, papel reforçado no atual contexto, apoiando também as empresas na presença nos canais digitais através das suas soluções e serviços”, refere a nota.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.508.786 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.243 pessoas dos 802.773 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


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