Segundo o professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa, António Câmara, o apoio da Inteligência Artificial hoje existente e dos robôs permitem uma maior eficiência e sustentabilidade no sector agroalimentar, seja a partir de máquinas automáticas ou de informação disponibilizada nas embalagens.
O futuro da agricultura foi discutido na quarta-feira, 24 de março, com o cientista António Câmara a apontar que o caminho dos campos portugueses tem de passar pela digitalização, num processo de ‘Farm to Fork’, ou seja, do prado diretamente para o prato.
O professor da Universidade Nova de Lisboa marcou presença na conferência “Conhecimento e inovação na década da transição digital” da Lusomorango e da Universidade Católica Portuguesa, no qual o Jornal Económico é media partner. António Câmara destacou que os caminhos desenhados no campo têm de ter acesso direto ao consumidor final, tendo em vista as tecnologias que existem ao dia de hoje e as que ainda se encontram a ser desenvolvidas.
Segundo o professor catedrático, o apoio da Inteligência Artificial hoje existente e dos robôs permitem uma maior eficiência e sustentabilidade no sector agroalimentar, seja a partir de máquinas automáticas ou de informação disponibilizada nas embalagens.
“Na agricultura temos desenvolvimentos científicos e tecnológicos”, afirmou António Câmara na sua apresentação durante a primeira parte da conferência, sustentando que a agricultura tem de aprender a dar a mão à tecnologia.
“Temos de ter em conta que trabalhamos com a natureza, e que esta nos fornece recursos que depois temos de a compensar porque no fim queremos ter acesso a alimentação saudável”, explicou. Para o professor