Fundo Florestal Permanente garante primeiros apoios às Áreas Integradas de Gestão da Paisagem

O Programa de Recuperação e Resiliência, que vai canalizar 665 milhões de euros para as florestas, irá financiar a constituição e gestão das Áreas Integradas de Gestão da Paisagem. Enquanto não chegam verbas de Bruxelas, é o Fundo Florestal Permanente a assegurar esses apoios.

O “novo olhar” que o ministro do Ambiente e Acção Climática quer dar à floresta em Portugal, que está sob a sua tutela política desde Outubro de 2019, passa pelas Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP).

A constituição das primeiras AIGP está “em fase de arranque”. “Até à data, foram submetidas à DGT [Direcção-Geral do Território] cinco propostas de constituição de AIGP”, revelou ao PÚBLICO fonte oficial do gabinete do ministro João Pedro Matos Fernandes. Duas situam-se no concelho de Vila de Rei, outra no concelho de Alfândega da Fé e duas no concelho de Proença-a-Nova.

A 6 de Novembro, foi assinado um protocolo com vista à criação da primeira Área Integrada de Gestão da Paisagem, na freguesia de Alvares, concelho de Góis, com mais de mil hectares. A cerimónia contou com a presença do ministro do Ambiente. São entidades signatárias dessa AIGP o Núcleo Fundador da Zona de Intervenção Florestal da Ribeira do Sinhel, a Câmara Municipal de Góis, a Junta de Freguesia de Alvares, a Associação Florestal do Concelho de Góis, o Instituto Superior de Agronomia através do Centro de Estudos Florestais, a Celpa – Associação da Indústria Papeleira, a Altri Florestal, a The Navigator Company e o World Wide Fund for Nature, através da Associação Natureza Portugal.

Apesar do mediatismo da sessão, fonte do Ministério do

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