Depois de ouvir um painel de especialistas em Dezembro de 2010, o ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar chinês decidiu autorizar a comercialização de uma variedade de tomate geneticamente editada desenvolvida por uma start-up sediada em Tóquio.
Os cientistas levaram 15 anos a desenvolver este alimento de valor acrescentado, que apresenta cinco vezes mais GABA (aminoácido associado à redução da pressão arterial) que o fruto convencional.
Irá demorar um ano a chegar ao mercado e será o primeiro alimento com o genoma editado à venda no Japão.
Esta aprovação representa “um grande passo em frente no melhoramento vegetal no Japão”, afirmou Takashi Yamamoto, professor da Universidade de Hiroshima e presidente da Sociedade Japonesa de Edição de Genomas.
Outros projetos relacionados com a edição de genomas estão em curso no Japão para desenvolver plantas de arroz mais produtivas, ovos hipoalergénicos e douradas maiores.
Super eficientes, com uma alta precisão e resultados rápidos, as tecnologias de edição de genomas permitem alterar genes e dotá-los das características desejadas. Têm sido utilizadas não só no melhoramento vegetal e proteção das culturas agrícolas como também no desenvolvimento de medicamentos.
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O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.