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WCO prevê redução de 1% na colheita de citrinos no Hemisfério Norte

A previsão preliminar da Organização Mundial dos Citrinos (WCO) para a campanha de citrinos de 2020-2021 no Hemisfério Norte aponta para uma colheita total de 28.737.570 toneladas, volume que representa uma queda de 1% face à campanha anterior. Segundo a WCO, esta diminuição «é o resultado da alternância em alguns países em comparação com o ano passado, bem como do impacto das secas registadas em várias regiões produtivas no Hemisfério Norte».

Face aos volumes colhidos na campanha anterior, a maioria das categorias de citrinos deverá apresentar uma redução – menos 2% na laranja, -7% no limão e -9% na toranja –, com excepção da mandarina/clementina (soft citrus), categoria que regista um aumento, de 5%. Por país, estima-se que haja um incremento de 12% em Itália e Espanha, de 13% em Marrocos e de 20% na Tunísia e quebras na Grécia (-1%), no Egipto (-8%), em Israel (-4%) e na Turquia (-15%). Para os Estados Unidos da América, a previsão é de uma queda de 9% em comparação com a campanha anterior: -5% na Califórnia e -14% na Flórida.

Estas previsões, relativas a dados fornecidos por associações de citrinos do Egipto, Espanha, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Tunísia, Turquia e Estados Unidos da América (Califórnia e Flérida), foram anunciadas na véspera da primeira edição do Congresso Global de Citrinos, que decorre hoje, 5 de Novembro, em formato online, e que é co-organizado pela WCO e pela Fruitnet. Criada em 2019, a Organização Mundial dos Citrinos conta já, como membros e membros associados, com entidades e empresas do sector citrícola de África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Egipto, Espanha, Estados Unidos da América, Israel, Itália, Marrocos, Peru, Turquia e Uruguai.

O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas Legumes e Flores.


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