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Indústria da carne e produtores de leite unidos para fazer crescer o setor da Carne de Bovino em Portugal

A CARNES CAMPICARN S.A., a LACTICOOP – União de Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Vouga, U.C.R.L., e a PROLEITE – Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite, C.R.L., assinaram esta terça-feira, 7 de dezembro, um Protocolo de Parceria para a Produção de Animais de Aptidão Cárnica.

Para além de contribuir para a garantia de abastecimento do mercado nacional de carne de bovino, e da respetiva indústria, equilibrando a balança comercial e fomentando a competitividade da economia portuguesa, assim como de possibilitar a diversificação das áreas de negócio dos produtores com explorações leiteiras, os princípios que norteiam o Protocolo de Parceria para a Criação de Animais de Aptidão Cárnica passam sobremaneira pelas preocupações com a sustentabilidade ambiental, de bem-estar animal e, ainda, por assegurar a rastreabilidade do produto que chega a casa dos consumidores.

De facto, inserido na Estratégia Europeia From Fram to Fork e na Agenda Terra Futura – Agenda de Inovação para a Agricultura, o Protocolo de Parceria agora assinado conduzirá à redução da pegada ecológica do setor da carne de bovino em Portugal, consequência de circuitos curtos entre produção, abate e indústria, distribuição e comercialização.

A garantia de elevada qualidade de produto, resultado da definição de uma dieta altamente nutricional e adequada para animais de aptidão cárnica, assim como a idoneidade da rastreabilidade, através da promoção da produção local permitindo que o consumir conheça de forma clara a origem dos alimentos e os valores utilizados nas explorações agrícolas, a par da certificação em bem-estar animal das explorações aderentes, cuja capacidade já instalada é notória, são garantes subjacentes ao Protocolo de Parceria para a Produção de Animais de Aptidão Cárnica.

Trata-se, por isso, de um passo inédito em Portugal, norteado por uma estratégia colaborativa, de partilha de valores entre os setores de Produção, através dos produtores associados da Lacticoop e da Proleite, e a Indústria nacional da carne de bovino, através da Carnes Campicarn S.A..

Note-se que a Carnes Campicarn S.A. é a maior indústria nacional de carne de bovino, possuindo uma experiência inestimável de 34 anos, bem como uma forte tradição de padrões de excelência em termos de qualidade, certificada pela exigente norma internacional BRC, que lhe permite continuar a assegurar o fornecimento de todas as cadeias de distribuição em Portugal e a satisfazer as necessidades e expetativas dos seus clientes e dos seus consumidores.

Para além da unidade industrial de Vila Nova de Famalicão, a Carnes Campicarn S.A. é detentora ainda da SAPJU Carnes S.A. em Beja, com matadouro e sala de desmancha, assim como de uma unidade industrial em Braga e duas novas unidades em Torres Novas, com cerca de 9 mil metros quadrados de área coberta.

Por seu lado, a Lacticcop e a Proleite, que representam cerca de mil produtores agro-pecuários, dos quais cerca de 400 têm já as suas explorações certificadas em bem-estar animal, são detentores de importantes ativos nacionais na área da indústria alimentar e subsidiárias, como seja a Lactogal S.A., o Matadouro da Beira Litoral S.A., a Lusogenes S.A., a Segalab S.A., a Semicentro ou, entre muitos outros, a Naturar S.A..

Assinaram o Protocolo de Parceria para a Criação de Animais de Aptidão Cárnica, Sr. Manuel Martins, Presidente do Conselho de Administração da Carnes Campicarn S.A.; Sr. Joaquim Cardoso, Presidente do Conselho de Administração, e Eng. Mário Nogueira, Administrador, pela Lacticoop, e ainda o Comendador Manuel dos Santos Gomes, Presidente do Conselho de Administração da Proleite, acompanhado do Eng. Vitor Santos, Administrador da Proleite.

Participaram ainda na cerimónia, que decorreu na sede da Carnes Campicarn S.A. em Vila Nova de Famalicão, a Dra. Helena Martins, Administradora desta empresa, e o Eng. Adalberto Póvoa, Administrador da Proleite.

Para além de sublinharem os pressupostos acima descritos, todos salientaram o enorme potencial instalado do setor em Portugal, que por esta via iniciará um processo de diversificação, como já é prática um pouco por toda a Europa.

Organizando a fileira da carne de bovino em Portugal, em perfeita comunhão com os interesses já seguidos pelas partes, esta é certamente uma estratégia ganhadora, frisaram os signatários do Protocolo de Parceria para a Produção de Animais de Aptidão Cárnica agora celebrado


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