fogo

€3,7 mil milhões para ir “mais além” na transição climática

Transformação. Uma das áreas de ação do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) passa pela intervenção nas áreas mais atingidas pelos incêndios de 2017, entre outros projetos amigos do ambiente

Foi a zona mais afetada pelos grandes incêndios de 2017. Dois anos após a tragédia, um projeto financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) teve início na região de Leiria. O objetivo era claro: vigiar a mata através de câmaras de videovigilância instaladas em torres dispersas por esta região, cuja área tem perto de 60% de mancha verde. “Todos os fogos começam pequenos”, argumentou Jorge Vala, vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que lançou a candidatura ao programa de financiamento comunitário.

Este foi um dos projetos apresentados esta semana durante a 1ª Conferência Regional POSEUR — Região Centro: Sustentabilidade e Uso Eficiente de Recursos, organizada no âmbito do projeto “Discutir o País”, do jornal Expresso, que teve lugar no Convento de Cristo, em Tomar. O sucesso do sistema pode medir-se pela forma como tem sido replicado em praticamente todo o território nacional. Atualmente, o Ciclope — assim se designa a tecnologia desenvolvida por uma equipa de investigadores do INOV — está presente em 10 distritos do continente.
Na zona de Leiria, onde foram instaladas as primeiras câmaras, existem 11 torres de videovigilância. “Temos uma cobertura de 85% do território. O restante é vigiado por recursos humanos”, acrescentou o vice-presidente da CIMRL. “A partir do momento em que tivemos o equipamento no terreno, temos consciência de que toda a operação se tornou bastante mais eficaz.” O próximo passo é a compra de dois drones com capacidade de avaliação térmica, um dos mais de dois mil projetos aprovados no âmbito do POSEUR. Taxa de execução de 60%

“Há sempre forma de ir mais além”, disse João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática, elogiando a capacidade do programa para “mobilizar recursos e dar resposta a uma necessidade estrutural de intervenção”. Referia-se ao fogo e às suas consequências, mas alargou […]

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