Tetra Pak é a única empresa do setor a ser distinguida pelo CDP durante seis anos consecutivos.
A Tetra Pak viu o seu trabalho na área de sustentabilidade corporativa ser reconhecido pela organização ambiental sem fins lucrativos, Carbon Disclosure Project (CDP), através da atribuição de um lugar na prestigiada “Lista A” da organização, pelo terceiro ano consecutivo. Esta distinção ocorre no âmbito do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Tetra Pak no combate às alterações climáticas, bem como na sua atuação na proteção das florestas – dois dos três temas ambientais abrangidos pelo CDP. Com esta distinção, a Tetra Pak consolida a sua posição como a única empresa no setor das embalagens de cartão a ser incluída na lista de liderança do CDP durante seis anos consecutivos.
A Tetra Pak é uma das poucas organizações que conseguiu um duplo “A”, entre as quase 12.000 empresas que foram analisadas e classificadas pelo CDP, com base nos dados submetidos nos questionários da organização.
O processo anual de divulgação e pontuação ambiental do CDP é reconhecido como padrão na transparência ambiental das empresas. Em 2021, mais de 590 investidores, com mais de 110 triliões de dólares ativos, e 200 dos maiores compradores, com 5,5 triliões de dólares em procurement, solicitaram às empresas que divulgassem os dados sobre o seu impacto ambiental, riscos e oportunidades, através da plataforma do CDP. Mais de 13.000 empresas responderam, naquele que foi um recorde no número de participantes.
O CDP utiliza uma metodologia detalhada e independente para avaliar estas empresas, atribuindo uma pontuação de “A” a “D” – com base na abrangência da divulgação, sensibilização e gestão dos riscos ambientais e a demonstração das melhores práticas associadas à liderança ambiental, tais como o estabelecimento de metas ambiciosas e significativas. As que não divulgam, ou fornecem informação insuficiente, são marcadas com um ‘F’.
A pontuação do CDP para as florestas é conduzida através da lente dos quatro produtos que causam a maior parte da desflorestação: produtos de madeira, produtos de gado, soja e óleo de palma. As empresas precisam de obter um “A” em pelo menos um destes produtos de risco florestal para ganharem um lugar na Lista A das Florestas.
Lars Holmquist, Vice-Presidente Executivo – Sustentabilidade & Comunicação na Tetra Pak, afirmou: “Acreditamos que a descarbonização do setor alimentar é vital na corrida para a neutralidade de carbono, e um fator chave para este ambicioso objetivo é ser transparente nas nossas próprias ações. Estamos orgulhosos por sermos incluídos na lista de liderança do CDP pela sexta vez, sendo que esta distinção legitima que estamos a dar os passos certos no combate às alterações climáticas e na minimização dos riscos de desflorestação”.
“No ano passado, comprometemo-nos a atingir zero emissões de gases com efeito de estufa nas nossas próprias operações até 2030, ao mesmo tempo que nos propusemos alcançar a neutralidade de carbono em toda a cadeia de valor até 2050. A nossa meta SBTi é atingir uma redução de 46% na emissão de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor até 2030, em linha com uma trajetória de 1,5°C. Isto é o que a ciência climática mais recente nos disse ser necessário para prevenir os efeitos mais prejudiciais das alterações climáticas, e estamos totalmente empenhados em desempenhar o nosso papel”, reforçou Lars Holmquist, Vice-Presidente Executivo – Sustentabilidade & Comunicação na Tetra Pak.
A dupla pontuação ‘A’ destaca o compromisso de longa data da Tetra Pak com a causa ambiental. Por exemplo, a empresa superou o seu objetivo climático para 2020, reduzindo as emissões de GEE da sua cadeia de valor em 19%, em comparação com a linha de base de 2010, demonstrando que é possível dissociar o impacto climático do crescimento económico. Como parte desta diminuição global, a Tetra Pak reduziu a sua pegada operacional [Âmbito 1 e 2] em 70% desde 2010. Além disso, no início deste ano, a Tetra Pak foi identificada pelo CDP como uma das quatro únicas empresas “pioneira” a tomar medidas de “melhores práticas” para combater a desflorestação.
Olhando para o futuro, a empresa líder no processamento de alimentos e soluções de embalagem estabeleceu compromissos ambiciosos adicionais, tais como mudar para 100% de eletricidade renovável nas suas operações até 2030, em linha com o compromisso RE100, aumentando a utilização de polímeros com conteúdo renovável ou reciclado visando 20% (por peso dos volumes de origem) em todo o mundo até 2025 e alcançando um impacto positivo na biodiversidade através da conservação das florestas e de soluções baseadas na natureza.
Paul Simpson, CEO do CDP, disse: “Muitos parabéns a todas as empresas da Lista A deste ano. Assumir a liderança na transparência e ação ambiental é um dos passos mais importantes que as empresas podem dar, ainda mais no ano da COP26 e do Sexto Relatório de Avaliação do IPCC. A escala do risco que as alterações climáticas, a insegurança hídrica e a desflorestação representam para as empresas já não pode ser ignorada, e sabemos que as oportunidades de ação ultrapassam de longe os riscos da inação. A liderança do setor privado é essencial para assegurar as ambições globais de um mundo net-zero, positivo e equitativo. A nossa Lista A celebra as empresas que se estão a preparar para se destacarem na economia do futuro, tomando medidas hoje.
A lista completa das empresas presentes na Lista A do CDP deste ano está disponível aqui, juntamente com outras pontuações de empresas disponíveis ao público: https://www.cdp.net/en/companies/companies-scores