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Projecto BIOPROTOMATE – Conhecer

A produção de tomate de indústria enfrenta o grande desafio de encontrar modos de produção que permitam um menor impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos, garantindo desta forma a sustentabilidade da cultura.

Investigadores da Universidade de Évora e do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED), desenvolveram uma estratégia que visa a micorrização precoce da cultura a partir do inóculo nativo do solo, conferindo à planta vários benefícios incluindo a bio-protecção contra stresses bióticos e abióticos. O objectivo é aplicar esta estratégia na cultura do tomate, sobretudo na tentativa de reduzir a incidência de fusário. A sua implementação no campo consiste em alterar o calendário de algumas operações culturais e na introdução de culturas de cobertura durante o Inverno.

Da junção do conhecimento dos investigadores com a enorme vontade de inovar de importantes produtores de tomate de indústria, surge o projecto BIOPROTOMATE.

O projeto BIOPROTOMATE pretende demonstrar que pela alteração do calendário de algumas das operações culturais, associada à introdução de uma cultura de cobertura durante o período de Inverno, se pode conseguir a micorrização precoce do tomateiro pelos fungos endomicorrízicos arbusculares (AMF) nativos do local e assim conferir-lhe um apreciável grau de bio-protecção contra o Fusarium, favorecendo a produção de tomate (até mais 20%).

O projeto BIOPROTOMATE permitirá disseminação e difusão de novos conhecimentos e tecnologias gerados no âmbito da investigação previamente desenvolvida pela equipa.

Conheça melhor o projeto.

https://www.youtube.com/watch?v=iaFXVx8lWNQ&feature=emb_imp_woyt

BIOPROTOMATE


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