Foi lançada a marca do arroz carolino do baixo mondego IGP para promover e divulgar a IGP – Indicação Geográfica Protegida, qualificação europeia, obtida em 2015, usada para designar um produto que mantém uma relação com o meio geográfico onde é produzido. Ao adquirir um produto que beneficie da qualificação IGP, o consumidor tem a garantia de que o produto possui características de autenticidade, de sabor e de aroma inigualáveis e que foi sujeito a um rigoroso sistema de controlo independente, instituído ao longo de todo o processo produtivo. O Baixo Mondego tem menor número de horas de luz, temperaturas médias mais amenas e amplitudes térmicas mais suaves, com uma humidade relativa do ar considerável e ainda uma menor radiação global.
A área geográfica de produção do arroz Carolino do Baixo Mondego está circunscrita às freguesias de 7 concelhos: Ançã do concelho de Cantanhede; Anobra do concelho de Condeixa-a-Nova; Louriçal do concelho de Pombal; Taveiro, Ameal, Arzila, Antuzede, Ribeira de Frades, S. Martinho do Bispo, São João do Campo, do concelho de Coimbra; Alqueidão, Lavos, Paião Borda do Campo, Maiorca, Ferreira-a-Nova, Santana e Vila Verde do concelho da Figueira da Foz; Alfarelos, Brunhós, Gesteira, Granja do Ulmeiro, Samuel, Soure, Vila Nova de Anços e Vinha da Rainha do concelho de Soure; Tentúgal, Meãs do Campo, Carapinheira, Montemor-o-Velho, Gatões, Ereira, Liceia, Verride, Abrunheira, Vila Nova da Barca, Pereira e Santo Varão do concelho de Montemor-o-Velho.
A AgriHeroes, especialistas em agromarketing, é a agência promotora do selo e da campanha de marketing. “Queremos uma marca que identifique o arroz carolino do baixo mondego e o distinga de modo a promover as suas características únicas associadas à sua origem geográfica e a modos de produção tradicionais e que tem uma reputação ou características ligadas ao território local”.
No ano em que Coimbra é a Região Europeia da Gastronomia 2021/2022, o arroz ganha um papel de destaque pela forte ligação à nossa gastronomia tradicional (cozinha de conforto), transversal a todos os pratos, desde sopas, canjas, caldosos, cremosos, no forno e até doce!
A marca ao criar uma identidade para dinamizar e promover o arroz carolino do baixo mondego, cria valor acrescentado ao produto, valoriza os produtores locais e reforça as relações com todos os stakeholders.
O programa estratégico de comunicação será apresentado aos parceiros institucionais e produtores num evento em janeiro e visa a dinamização e valorização do arroz carolino do baixo mondego nos mercados internacionais com assinalável incorporação de valor acrescentado e a promoção do consumo informado por parte dos consumidores, através de uma marca ativa e identitária da nossa produção nacional.