Em 2020, no contexto da pandemia COVID-19 em que se verificou uma forte contração da atividade económica e condicionamentos à mobilidade de pessoas, as emissões de GEE reduziram-se em 8,5% face a 2019, o consumo de energia final decresceu 7,2% e a qualidade do ar melhorou, com 33,8% dos dias com qualidade do ar “muito bom” (+2,7 p.p. que em 2019). A energia produzida a partir de fontes renováveis representou 59,6% do total (+5,4 p.p. face a 2019).
Nem todos os indicadores ambientais tiveram evolução positiva, efetivamente, verificou-se:
– o agravamento do desempenho do rácio “resíduos urbanos por unidade de PIB” (108,5, após 99,4 em 2019), resultado do decréscimo de 8,4% do PIB, dado que o volume de resíduos diminuiu 0,06%;
– o afastamento das metas de gestão de resíduos urbanos preconizadas para 2020: o indicador de preparação para a reutilização e reciclagem sofreu um decréscimo de 3 p.p., fixando-se em 38%, piorando a convergência com a meta de 50%; a deposição de resíduos urbanos em aterro cresceu 8 p.p., para 53%, afastando-se assim da meta de 35% definida;
– a diminuição do grau de adesão das empresas à adoção de atividades de gestão e proteção do ambiente: 16,3% das empresas industriais desenvolviam atividades de gestão e proteção do ambiente, -1,8 p.p. face a 2019.
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