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Guardas-florestais (e floresta?) – Fernando Santos Pessoa

Se tivéssemos uma opinião pública menos assoberbada com problemas de quase sobrevivência económica e estivesse mais motivada para uma cidadania activa, a política florestal seria motivo de preocupação e reacção.

Dando de barato que em Portugal não temos florestas, a não ser pequenas áreas residuais, temos sim matas em regra monoespecíficas de pinheiro e eucalipto e o que temos de sobra são grandes problemas com o sector.

Têm surgido notícias sobre as reivindicações de guardas-florestais e – vejam lá! – sobre a renovação do Pinhal de Leiria, ex-libris da silvicultura nacional, que foi destruído pelo fogo por já lá não estarem os guardas-florestais que o deviam proteger – e os políticos que o decidiram nunca foram, nem nunca serão, chamados à responsabilidade. Sempre lá tinham ocorrido, ao longo de décadas, pequenos incêndios, que os guardas-florestais vigiavam a tempo e, com os trabalhadores permanentes (que também haviam desaparecido…), debelavam com prontidão.

Se tivéssemos uma opinião pública menos assoberbada com problemas de quase sobrevivência económica e que estivesse mais motivada para uma cidadania activa, como acontece em alguns países europeus, a política florestal que afinal tem que gerir uma grande percentagem do território português seria motivo de preocupação e reacção. E assunto de discussão para os […]

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