Os dados das declarações de colheita e produção situam a produção em 7,3 milhões de hectolitros, representando um acréscimo de 14% face à campanha 2020/2021.
Os valores apurados pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) confirmam a tendência de aumento de produção, relativamente à campanha passada.
Os dados recolhidos através das Declarações de Colheita e Produção atestam um aumento para um volume na ordem dos 7,3 milhões de hectolitros (hl), representando um acréscimo de 14% face à campanha 2020/2021, que comparando com a média das cinco campanhas anteriores é de 15%.
Na generalidade das regiões do continente as produções verificadas foram superiores ao estimado, sendo que nas regiões do Minho, de Lisboa e do Tejo as estimativas de quebra na produção reverteram para aumentos, face à campanha passada.
De entre os fatores responsáveis pela previsão de julho destacam-se a instabilidade meteorológica, a reduzida ação das pragas e doenças e o aumento de produção proveniente de novas plantações de vinha.
São de destacar os aumentos de volume registados nas regiões do Douro e Porto, superior a 340 mil hl (27%) e no Alentejo, superior a 120 mil hl (11%), face a 2020/2021.
As produções declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) continuam dominantes, atingindo nesta campanha 89% da produção nacional.
Na linha do verificado nos últimos anos, existe uma predominância na produção de vinhos tintos, representando 61,4% do total produzido. O volume dos vinhos brancos tem um peso de 31,2% na produção nacional e os vinhos rosados de 7,4% (aproximadamente 1/2 milhão de hl).
→ Nota ←
O artigo foi publicado originalmente em IVV.