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Empresa agrícola ligada à líder do PAN pediu autorização para aplicar inseticida perigoso e usou abelhas “estrangeiras”, que ameaçam as portuguesas

Depois da polémica das estufas, os pesticidas: pelo menos uma das empresas agrícolas de Inês Sousa Real pediu autorização para aplicar um inseticida perigoso para os humanos e para a natureza. Além disso, libertou na sua produção uma subespécie de abelha considerada uma ameaça para as abelhas portuguesas. As páginas de Facebook de ambas as empresas, onde constavam estas informações, foram apagadas a dois dias do início da campanha eleitoral.

Em explorações de uma empresa associada à porta-voz e cabeça de lista do PAN, Inês Sousa Real, foram utilizados pesticidas sintéticos e altamente tóxicos. Segundo se podia ler na página de Facebook da Red Fields, em março de 2015 foi pedida à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) uma licença de utilização do Delegate 250 WG, um inseticida com spinetorame como substância ativa, para matar moscas da fruta (Drosophila suzukii).

Por lei, a autorização para este produto tem de ser pedida às autoridades competentes por ser considerado um inseticida de última linha, especialmente agressivo – considerado mesmo “mutagénico ou carcinogénico de categoria 3”, “nocivo” e “prejudicial para o meio ambiente”, de acordo com o distribuidor em Portugal. A lista de impactos ambientais e possíveis efeitos na saúde é longa: “Suspeito de afetar a fertilidade; pode afetar os órgãos após exposição prolongada ou repetida; muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros; perigoso para as abelhas; para proteção das abelhas e de outros insetos polinizadores, não aplicar este produto durante a floração das culturas [nem] durante o período de presença das abelhas nos campos”. A licença da DGAV foi atribuída a 20 de março, o primeiro dia de primavera, com duração de 120 dias.

Esta informação constava de uma publicação do Facebook da Red Fields, de que Inês Sousa Real deterá uma quota de 25% (em novembro, o PAN disse que […]

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