Cotrim não conseguiu plantar uma árvore no Pinhal de Leiria, mas começou a escavar o terreno junto ao PSD

O autocarro liberal percorreu, esta terça-feira, a A1 toda, de Lisboa para o Porto. Pelo caminho, dirigentes do partido foram oferecer pinheiros à Marinha Grande, mas levaram-nos de volta na bagageira do carro; instalaram uma baliza em Leiria para marcar golos contra a estagnação e foram conhecer os empresários da Bairrada. Em contagem decrescente para as legislativas, Cotrim de Figueiredo só lamenta que tenha começado a polarização da campanha, com os focos mediáticos virados para o PS e PSD. E avisa: “Um governo do PSD sem a IL é igual ao PS”

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A intenção do partido era ir plantá-los ao Pinhal de Leiria, mas como não receberam autorização (só concedida a partir de uma quantidade de pinheiros mais significativa), a chamada de atenção para a necessidade de recuperar a área ardida no incêndio de 2017 passou a ter outro simbolismo. O deputado único recebeu das mãos do cabeça de lista do distrito, Dário Florindo, as árvores por plantar como “símbolo de uma oportunidade” para repensar um Portugal excessivamente burocrático.

Cotrim de Figueiredo recebe-os para a fotografia, tendo como cenário um militante com um balde de terra e outra com uma enxada, e foi plantá-los no quarto e último degrau do edifício do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Gesto continuo explica: “em 2017, arderam mais de oito mil hectares [no Pinhal de Leiria] e só há plano para reflorestar metade. Nós queríamos contribuir, mas tudo precisa de uma autorização, de um carimbo e de um funcionário para dar essa autorização. Mas também não há funcionários”.

Se integrasse o governo, o deputado único defende que o ICNF deveria ter poderes reforçados e ser liberto do “envolvimento excessivo de regulamento e burocracias”. Uma reorganização, que não passaria necessariamente pelo aumento de profissionais. E deixa ainda a critica à gestão socialista, “que não tem suficiente rasgo para enfrentar estes problemas”. “Espero que quando estes pinheiros tiverem crescido já haja um país liberal”, desejou, ainda à porta do ICNF, onde ninguém se assomou para receber o presente.

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