Desde sexta-feira, bombeiros dos distritos de Aveiro, Castelo Branco e Bragança não tiveram descanso. Dois incêndios deflagaram em zonas de montanha de difícil acesso e um eclodiu numa zona florestal perto de uma aldeia. Não houve populações nem casas em perigo.
A chuva tem faltado e a situação de seca em grande parte do país reflecte-se em níveis muito baixos da humidade relativa do ar que, associada ao vento de Leste e à ausência daquilo a que se chama “a recuperação nocturna” da humidade quando o sol se põe, conduz a uma situação de perigo de incêndios quando há lugar a queimadas.
Se as queimadas são a causa da eclosão da maioria dos fogos nos meses de Inverno, o tempo seco, sem pluviosidade, é o que potencia a propagação desses fogos, diz Carlos Mata, adjunto de operações do comando nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC).
Por isso, a ANEPC decidiu neste sábado proibir a realização de queimas e queimadas durante os dois próximos dias: domingo e segunda-feira. “Compreendemos a necessidade das pessoas em fazer as queimadas [num contexto […]