Autarcas do baixo Alentejo reúnem esta terça-feira para definir medidas a propor ao Governo para minimizar efeitos da seca que afeta, sobretudo, os produtores agropecuários.
Por causa da seca, o presidente da Câmara de Ourique manifesta profunda preocupação com a situação das explorações agropecuárias de extensivo no concelho.
Marcelo Guerreiro é um dos autarcas que participa, esta terça-feira, na reunião da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), para analisar a situação e propor ao Governo, um conjunto de medidas para minimizar os efeitos da seca que assola a região.
“As explorações produtoras de animais, os produtores de ovinos, os produtores de porco alentejano, os agricultores que têm explorações de extensivo não abrangidas por áreas de regadio, são as primeiras vítimas destes períodos de seca”, refere.
O autarca pede que seja lançado “um olhar muito atento para as dificuldades dos produtores agropecuários do concelho e da nossa região”, tendo em conta que os seus animais “precisam de água todo o ano”, não tendo já pastagens por causa da falta de chuva, “o que acarreta um conjunto de custos muito significativo”.
“Estamos muito preocupados”, assume, Marcelo Guerreiro que vai aproveitar o encontro de autarcas para pedir, mais uma vez, a ligação de Alqueva à barragem do Monte da Rocha, atualmente com as reservas hídricas nos mínimos, e que abastece os concelhos de Ourique, Castro Verde, Almodôvar e parte dos concelhos de Odemira e Mértola.
“A outra preocupação prende-se com a ligação, a médio prazo, da água de Alqueva ao Monte da Rocha, barragem que no momento está com 15% da sua capacidade”, revela.
Apesar da situação, o presidente […]