Gondomar tem um novo equipamento para eliminar ninhos de vespas asiáticas

Até agora, os ninhos eram queimados.

A vespa asiática é uma espécie predadora da abelha europeia e tem-se alastrado um pouco por todo o país. Em Gondomar há cerca de 600 ninhos por ano e o município apostou num método novo para combater a praga.  

A vespa asiática começou por se fixar, em 2011, no norte de Portugal, mas atualmente já há registo da sua presença por todo o país. Esta é uma espécie invasora que representa uma ameaça crescente tanto para as abelhas, como para as pessoas.

O apelo da Proteção Civil é que as pessoas reportem sempre que virem um ninho de vespas asiáticas perto de casa. Isto porque saber identificar a espécie pode ajudar a controlar a praga.

Até agora, os ninhos eram queimados, mas isso teria de ser feito durante a noite e era preciso mais tempo para resolver o problema.

Com um novo equipamento, o processo é mais simples: aponta-se para o alvo, acerta-se no ninho e é introduzido um químico que faz com que as vespas morram. Desta forma é possível destruir 15 ninhos por dia e reduzir a possibilidade de as vespas asiáticas voltarem porque o seu refúgio acaba por se autodestruir.

Em Gondomar a média de ninhos varia de 500 a 600 por ano. Desde o início de 2022 foram reportados e eliminados 54.

O principal impacto conhecido da espécie é a predação da abelha europeia. A vespa asiática representa por isso um risco para a apicultura, produção agrícola, ambiente e também para o bem-estar e a segurança das pessoas.

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