Já há supermercados, em Portugal, a limitar a venda de alguns produtos. A compra de óleos alimentares, por exemplo, está a ser racionada e cada cliente pode comprar apenas duas ou três unidades.
Gonçalo Lobo Xavier, da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, diz que em causa está o aumento da procura destes bens.
Asim, a ideia passa por impedir ruturas de stock nas prateleiras das grandes superfícies.
O director-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição admite que o racionamento nos supermercados possa ser alargado a outros produtos, para além do óleo alimentar.
Portugal era bastante dependente da importação de cereais da Ucrânia, diz Gonçalo Lobo Xavier, e agora procuram-se alternativas ao nível do fornecimento, que serão mais caras.
A APED tem registado uma subida nos preços de vários produtos, a rondar os 10 a 15% e confirma estes limites à compra de determinados bens alimentares.