O preço de bens alimentares essenciais já disparou 2% em seis semanas, segundo a avaliação feita para a Renascença pela DECO/Proteste. Para garantir que não vai haver especulação de preços, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica já está no terreno.
Uma das consequências da guerra é o aumento dos preços dos alimentos. Tendo em conta que Portugal importa muitos cereais da Ucrânia, é inevitável que os aumentos cheguem às prateleiras dos supermercados.
Mais de metade dos quase 300 milhões de euros que Portugal importa da Ucrânia são relativos a cereais. E a Ucrânia é mesmo o maior fornecedor de milho para rações de animais e, por isso, devido à guerra, Portugal está a procurar outros mercados. Depois, ainda é preciso juntar a subida história do preço dos combustíveis.
Nesta altura, ainda é pouco percetível o impacto nos preços dos bens alimentares, mas já existem sinais preocupantes.
Segundo uma análise pedida pela Renascença à Associação Portuguesa Para a Defesa do Consumidor, um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais custa, agora, em média, mais um euro e 20 cêntimos do que nos primeiros dias de janeiro. Representa uma subida de 0,7% em seis semanas, o que […]