População de Ovar está “indignada” com decisão do ICNF de retomar abate de árvores no pinhal

O ICNF concluiu que o corte de árvores no Pinhal de Ovar está “de acordo com as normas” e que as operações “podem ser retomadas”. A população demonstra-se “indignada” face a esta decisão. O Movimento 2030 já assegurou que “vai fazer de tudo” para “defender a floresta”.

Na sequência de um processo de inquérito solicitado pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) concluiu que o corte de árvores no Pinhal de Ovar está “de acordo com as normas e disposições legais” e que as operações “podem ser retomadas”. A decisão foi criticada pela população.

Para a realização do inquérito, o ICNF suspendeu as operações no Pinhal de Ovar durante 30 dias. Agora, concluiu que os abates previstos no Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar foram executados correctamente e que podem prosseguir. O instituto refuta a ideia de que as operações pretendem “alterar o uso ou ocupação do solo”, indicando que têm como objectivo “promover a existência de várias classes de idade e renovação dos povoamentos, mantendo a função de espaço florestal”.

A decisão do ICNF, divulgada em comunicado na segunda-feira, tem sido alvo de contestação. Sandra Marques, moradora de Cortegaça, admite ao PÚBLICO que está “desiludida”. A residente refere que a população ficou “indignada” pelo facto de a decisão “apressada” do ICNF ter sido ser feita “à revelia do [seu] conhecimento” e de que não houve “interesse em sequer ouvir o [seu] ponto de vista”. Assim, a sua “voz não foi tida em conta”, mesmo […]

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