“A prevenção está a funcionar, mas ainda não é suficiente e por isso obriga-nos a ter os meios no terreno para combater”, salienta presidente da Proteção Civil.
O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) considerou hoje que se deve manter o investimento no combate aos incêndios rurais, tendo em conta que “a prevenção está a funcionar, mas ainda não é suficiente”.
“A prevenção está a funcionar, mas ainda não é suficiente e por isso obriga-nos a ter os meios no terreno para combater”, disse o general Duarte da Costa em entrevista à agência Lusa, numa altura que a ANEPC completa 15 anos de existência.
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Nesse sentido, sublinhou que “até lá tem que se manter uma robusta estrutura operacional para o combate porque no fim da linha é o combate que vai resolver todas as ineficiências anteriores”.
Dos 400 grandes incêndios sem sucesso no ataque inicial do ano passado, três deles ocorreram na região do Algarve
Duarte Costa sustentou que “ainda não se pode baixar o investimento no combate” e, como exemplo, apontou o caso da época de fogos do ano passado, em que ocorreram 8.000 ocorrências e se registou um desempenho de cerca de 95% de sucesso no ataque inicial.
“Não são esses 95% que me preocupam, o que preocupa são os 5% que faltam e 5% de 8.000 são 400 grandes incêndios e três deles ocorreram na região do Algarve. Temos de ter os meios para combater estes grandes incêndios”, disse.
Duarte Costa frisou também que no âmbito de uma reunião do Sistema Integrado de Gestão […]