Um Compromisso para o Futuro da Floresta e do Território – Fontaínhas Fernandes

As organizações, empresas e instituições científicas que subscrevem este compromisso apelam a uma estratégia conjunta para melhorar a gestão da floresta, torná-la mais resiliente e valorizada ambientalmente e mais agregadora socialmente.

A floresta representa o principal uso do solo em Portugal (36% do território nacional, 3,2 milhões ha) e a balança comercial de produtos florestais mostra um saldo positivo. São conhecidas as potencialidades das atividades económicas baseadas na floresta, quer pelo emprego que gera, quer pelo papel na fixação de populações em contexto rural. Acresce o seu papel no sequestro de carbono, na biodiversidade, na proteção dos solos e na regularização dos regimes hidrológicos.

Diversos fatores levam à destruição da cobertura florestal, potenciando fenómenos hidrológicos extremos (cheias e secas) e a perda de solo, conduzindo à desertificação. Este cenário exige uma agenda preventiva para a floresta com uma abordagem multidisciplinar, envolvendo o ordenamento, a gestão florestal e a prevenção de incêndios, contrariando políticas focalizadas no combate aos incêndios e na proteção civil, descurando os fatores de risco. A agenda passa por um modelo de silvicultura assente na diversificação de espécies, gestão de combustíveis, requalificação de áreas ardidas, apoio fitossanitário e no serviço de ecossistemas que maximize fins múltiplos.

Uma nova agenda florestal exige entendimentos alargados, o que motivou diversas organizações, entidades, empresas e instituições científicas […]

 

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