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– 07-04-2013 |
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Alentejo:
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Algumas das culturas de primavera/ver�o j� estáo "muito comprometidas" no Alentejo, devido � chuva de Março, que ultrapassou os 250 mil�metros, "mais de um teráo da quantidade média anual", segundo o docente universit�rio Ricardo Freixial.
Em declarações � agência Lusa, o professor da Universidade de �vora considerou que, com a chuva, o ano agr�cola tornou-se "desfavor�vel" para as culturas de primavera/ver�o, como o tomate, milho e mel�o, porque "estáo atrasadas na sua instala��o".
"No ano passado, estávamos com um m�s de Março com zero mil�metros de chuva e, este ano, tivemos um m�s de Março no qual ca�ram cerca de 250 mil�metros de precipita��o", indicou o docente e agricultor.
Assinalando ser "a grande irregularidade que caracteriza o clima mediterrúnico", Ricardo Freixial explicou que existe "uma m� distribui��o da precipita��o dentro do ano e uma diferente quantidade de precipita��o ocorrida entre anos".
Para a produ��o de forragens e pastagens, Ricardo Freixial assinalou, contudo, que o ano tem sido "extraordin�rio", porque "a precipita��o ocorreu muito cedo e foi continuada até Março", mas "não havia necessidade de cair tanta chuva".
"Esta chuva a mais faz com que, se calhar, essa quantidade de pastagem e forragem produzida, muitas vezes, não possa ser utilizada pelos animais, porque não podem entrar no terreno" que está alagado, ressalvou.
Para as culturas de Outono / Inverno, como os cereais (trigo, aveia e cevada), o professor universit�rio e agricultor destacou que o ano está a ser "extremamente desfavor�vel", uma vez que "as quantidades de precipita��o ocorridas no in�cio do ciclo prejudicaram os períodos de instala��o".
Durante o ciclo, o excesso de �gua no solo causou a "asfixia radicular" e "impediu que o crescimento e o desenvolvimento das plantas acontecesse de forma correcta", ao promover "a lavagem do azoto e não permitir que o agricultor entre na seara para as suas opera��es culturais", explicou.
Nas culturas perenes, como a vinha, os olivais e alguns pomares, segundo Ricardo Freixial, a precipita��o até foi "favor�vel" para o seu desenvolvimento, mas "a quantidade de �gua concentrada nos solos impede a realiza��o de opera��es culturais".
Para o agricultor e docente universit�rio, a chuva ajudou na reposi��o das reservas de �gua no solo e nas barragens, contudo, "a �gua em excesso não vale de nada, nem sequer para as barragens, porque j� estáo no limite da sua capacidade de armazenamento".
Esta situa��o, disse, não "garante sequer que, nos sistemas de sequeiro, o stress h�drico na fase final de alguns ciclos não possa vir a acontecer com preju�zo nas produ��es por falta de �gua, se nessas fases não chover"
Fonte: Lusa
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