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– 25-04-2013 |
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Ataques a rebanhos na Guarda mostram a urg�ncia da continuada utiliza��o de formas de conviver com o loboNo domingo, dia 21, um rebanho de ovelhas foi atacado na Granja do Jarmelo, concelho da Guarda, provocando preju�zos num rebanho ali existente. Partindo do princ�pio que se tratou efectivamente de um ataque de lobos, não de c�es vadios, algo que ainda vai ser verificado, o Grupo Lobo lamenta o sucedido e reafirma a necessidade de, face ao regresso natural do lobo a estas paragens, ser necess�rio voltar a utilizar antigos m�todos de protec��o do gado, ainda empregues noutras zonas do Pa�s com bastante sucesso, sem esquecer a utiliza��o de sistemas mais modernos. Um dos objectivos do Projecto LIFE MED-WOLF � Boas Pr�ticas para a Conserva��o do Lobo em Regi�es Mediterr�nicas � � a diminui��o do conflito entre a presença do lobo e as actividades humanas, em regi�es rurais onde os h�bitos culturais de coexist�ncia se t�m vindo a perder. Ali�s, como tem vindo a ser promovido pelo Grupo Lobo h� mais de 15 anos noutras regi�es do Pa�s. Com o regresso natural deste predador � regi�o da Guarda, os atritos tendem a aumentar, levando � necessidade de implementar formas correctas de maneio do gado, como seja o confinamento nocturno, cercas que impe�am a entrada dos lobos e ainda a utiliza��o de c�es de gado eficazes. Estes meios de protec��o j� estáo previstos, como condi��o para a atribui��o de compensa��es definidas na Lei de Protec��o do Lobo, em caso comprovado de ataque deste predador. V�rios orgãos de comunica��o fizeram eco de afirma��es de populares, segundo as quais uma �nova lei� proibiria o abate de lobos. Ora a �Lei do Lobo� j� data de 1988; nada de novo h� na presente legisla��o. E, na Natureza, apenas se verifica o regresso natural de um animal amea�ado de extin��o, que deve ser encarado com calma e recorrendo a m�todos comprovados de minimiza��o de preju�zos e conflitos, não a alarmismos contraproducentes. � para isso que, ao longo dos próximos 4 anos, o Projecto LIFE MED-WOLF vai sensibilizar criadores e popula��es, divulgar e apoiar a utiliza��o de t�cnicas de protec��o e alertar todos para as hip�teses de conv�vio harmonioso entre o Homem e o Lobo. Para tal, seráo aplicadas nos distritos da Guarda e de Castelo Branco pr�ticas correntes em comunidades ainda habituadas � presença do lobo, em prol de um meio ambiente mais equilibrado e propiciador de val�ncias importantes, como o Turismo. Conv�m relembrar que, os afectados por preju�zos decorrentes de ataques de lobos devem reportar esta situa��o num prazo máximo de 48 horas, para que possam receber as indemniza��es a que t�m direito pelo preju�zo correspondente. Para tal, dever�o contactar os gabinetes das áreas Protegidas da sua zona: Parque Natural da Serra da Estrela (tel.: 275 980 060); Parque Natural do Douro Internacional (tel.: 279 341 596); Reserva Natural da Serra da Malcata (tel.: 277 394 467). Fonte: Grupo Lobo
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