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– 30-04-2013 |
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Portugueses alimentam-se cada vez pior devido � crise
A alimenta��o insuficiente � problema que "está a agravar-se" entre os portugueses, devido � redu��o do poder de compra, tendo efeitos na Saúde, sobretudo face a doen�as respiratérias, disse, esta segunda-feira, um especialista do Instituto Superior de Agronomia. O problema da alimenta��o "está a agravar-se" entre os portugueses, porque tem a ver com o rendimento, e "h� uma parte da popula��o que, por causa da redu��o do poder de compra, não pode comprar alimentos", disse Jos� Lima Santos, professor e investigador do ISA. Nos �ltimos anos, "os pre�os dos alimentos tinham vindo a descer continuamente e estávamos convencidos de que a questáo da alimenta��o estava basicamente resolvida � escala global", explicou Jos� Lima Santos. "Havia o problema da fome que, mais do que a nossa incapacidade de produzir alimentos suficientes, acabava por ser a incapacidade do poder de compra dos países em desenvolvimento, particularmente dos segmentos mais pobres destes países", disse � agência Lusa o especialista. Portugal, "neste momento, devido � redu��o do poder de compra das pessoas, sobretudo dos segmentos mais fr�geis da popula��o, em termos de poder de compra, esse problema está a colocar-se Também", defendeu. Lima Santos reconheceu que o problema "não � � mesma escala do que ocorre nos países em desenvolvimento, mas j� [tem] alguma expressão, não s� em termos dos nutrientes mais b�sicos, como a energia e a prote�na". O investigador do ISA, da Universidade T�cnica de Lisboa, falava � agência Lusa a prop�sito do lan�amento do livro "O Futuro da Alimenta��o: Ambiente, Saúde e Economia", resultado do ciclo de sete confer�ncias que decorreram no ano passado, na Funda��o Gulbenkian, em Lisboa, e contaram com a participa��o de v�rios especialistas internacionais. O investigador recordou que, nos países em desenvolvimento, as pessoas mais pobres gastam metade ou mais do que ganham em alimentos e, sempre que h� uma quebra de rendimento, como acontece actualmente em Portugal, ou subidas muito grandes do pre�o da alimenta��o, como em 2008 e em 2011, as pessoas deixam de ter dinheiro para comprar o que precisam. Esta situa��o "tem implica��es na Saúde humana, pois a redu��o da ingestáo dos nutrientes, nas doses apropriadas, tem consequ�ncias na Saúde, como a fragilidade das pessoas face a doen�as respiratérias", no inverno, referiu Lima Santos. além do crescimento da popula��o mundial, o consumo de alimentos por cada cidad�o aumentou, com o desenvolvimento das economias emergentes, como a China ou a �ndia. Os debates na Gulbenkian centraram-se nas várias vertentes da alimenta��o, da produ��o alimentar � escala global � Saúde, economia, pressão ecol�gica e as formas de resolv�-la, com o apoio da evolu��o tecnol�gica. O lan�amento do livro, na teráa-feira, vai contar com a participa��o de Antonio Di Giulio, da Direc��o-geral da Investiga��o e Inovação da Comissão Europeia. Fonte: Lusa
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