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– 04-12-2013 |
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Centenas de marcas internacionais e portuguesas de vinho disputam mercado chin�s
Centenas de marcas de vinho, da Argentina � Austr�lia, disputam a crescente apet�ncia por novos sabores da emergente classe média chinesa, mas o director-geral da Quinta da Alorna, Pedro Lufinha, não se mostra preocupado com a concorr�ncia. "Os chineses estáo agora a come�ar a beber vinho e isso, para n�s, � uma grande oportunidade", disse Pedro Lufinha � agência Lusa em Pequim, onde aquele produtor portugu�s e o seu distribuidor chin�s, Wang Jingli, reuniram na semana passada dezenas de profissionais do sector. Muitos outros produtores portugueses t�m agentes na China e tr�s deles (Enoport, Sogrape e Enoforum Carmim) abriram j� um escrit�rio em Xangai, a mais cosmopolita chinesa e sede de um munic�pio com cerca de 23 milhões de habitantes. Os n�meros parecem dar raz�o ao optimismo de Pedro Lufinha. Nos �ltimos quatro anos – indicam os dados da Administração-geral das alf�ndegas chinesas -, as exporta��es de vinhos portugueses para a China quase triplicaram e, s� no primeiro semestre de 2013, somaram 8,494 milhões de euros. Pelas contas da ViniPortugal, que não incluem os vinhos do Porto e Madeira, a China � j� o quinto maior mercado portugu�s fora da Europa, depois de Angola, Estados Unidos, Brasil e Canad�, enquanto h� quatro anos não figurava sequer entre os trinta primeiros. Na 17. edição da "Food and Hospitaly China" (FHC China), realizada em Xangai em Novembro passado, Portugal esteve representado por um n�mero recorde de quase 70 empresas vin�colas e alimentares. Segundo estimativas ocidentais, as vendas de vinho na China, sobretudo tintos, mais do que duplicaram nos �ltimos cinco anos, para 141.520 milhões de yuan (17.100 milhões de euros) e dever�o continuar a crescer a um ritmo id�ntico até 2016. A China, entretanto, Também está a apostar na produ��o e de acordo com algumas projec��es, dentro de cinco anos poder� mesmo tornar-se o maior produtor mundial, ultrapassando a It�lia, Espanha e Fran�a. Em 2012, a extensão das vinhas chinesas cresceu 90% em rela��o ao ano anterior, para 570.000 hectares, aproximando-se da Fran�a (800.000 hectares) e da Espanha (um milh�o de hectares), indica um estudo divulgado a semana passada em Fran�a. Neste, como noutros sectores, o investimento da China não se confina �s suas fronteiras: nos �ltimos anos, empresas chinesas compraram várias vinhas francesas, entre as quais as do Chataeu Lafitte Chenu, em Bord�us. O consumo per capita, no entanto, continua muito baixo: em média, os chineses bebem quarenta vezes menos vinho do que os portugueses. O aumento do consumo do vinho na China está Também associado � emerg�ncia de uma classe média cada vez mais cosmopolita e � acelerada urbaniza��o do país. Em 2011, a percentagem da popula��o urbana ultrapassou os 50% e dever� chegar aos 70% em 2030, o que significa que cerca de trezentos milhões de chineses iráo radicar-se nas cidades durante as pr�ximas duas d�cadas. Fonte: Lusa
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