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– 18-12-2013 |
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Produtores de arroz prometem ac��es de luta se pre�os na produ��o não aumentarem
A Associa��o Portuguesa dos Orizicultores (APOR) admitiu ontem, em Coimbra, avan�ar para ac��es de luta caso o Ministério da Agricultura, em conjunto com a ind�stria e grandes superf�cies, não reveja o pre�o de produ��o do arroz. "não se pede que os produtores de arroz sejam ricos mas que possam viver com dignidade", defendeu Ism�nio Oliveira, coordenador da APOR, considerando que a produ��o de arroz � insustent�vel, caso o pre�o na produ��o não aumente, "no m�nimo, para 30 c�ntimos por quilo", numa altura em que os pre�os rondam os 25 e os 28 c�ntimos. Em 2013, o produtor de arroz teve custos de cerca de 2000 euros por hectare, apresentando apenas 1500 euros de receitas, sem contar com o subs�dio do Regime de Pagamento único (RPU), explicou o dirigente, durante a confer�ncia de imprensa realizada hoje de manh�, em Coimbra. Segundo n�meros da APOR, as despesas totais dos produtores de arroz situaram-se nos 1,9 milhões de euros, apresentando receitas de 1,5 milhões de euros. Ism�nio Oliveira referiu que a resolu��o da situa��o "� uma questáo de vontade pol�tica" por parte do Ministério da Agricultura, que "tem sido muito ap�tico", em rela��o aos pre�os na produ��o de arroz. Caso o pre�o não aumente "até 15 de Janeiro", a APOR está "disponível. para lutar por um pre�o justo", avan�ando com a possibilidade de uma ida a Lisboa e de ac��es de luta nas regi�es de produ��o de arroz. Ism�nio Oliveira defendeu Também que devem ser desbloqueadas verbas para a "finaliza��o das obras hidroagr�colas do Baixo Mondego", informando a comunica��o social de que o Ministério da Agricultura considera essa mesmas obras "priorit�rias" no próximo Quadro de Refer�ncia Estratégica Nacional para 2014/2020. A APOR exigiu que o "escoamento" do stock de arroz nacional deve ser feito em primeiro lugar, e "s� depois importar", existindo, de momento, "30 mil toneladas de arroz carolino em stock". Para além do baixo pre�o de produ��o, o dirigente da APOR sublinhou que os custos com a produ��o aumentaram "muito" em dez anos, nomeadamente os do gas�leo e dos qu�micos adquiridos para a produ��o de arroz. "Estamos a perder dinheiro. Se calhar � melhor estar sossegado e receber o subs�dio por hectare", criticou Jos� Santos, Também da direc��o da APOR, considerando que a actual situa��o potencia a utiliza��o dos subsídios para não se produzir. Os industriais e a distribui��o "estáo a levar todo o lucro", observou, defendendo "um equil�brio". Fonte: Lusa
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