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– 11-07-2013 |
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�frica tem maior área agr�cola do mundo mas com�rcio regional � escasso
Os 54 países de �frica t�m a maior área cultiv�vel do mundo, mas as trocas comerciais entre si na agricultura representam apenas 15% do total entre 2007 e 2011, revela o relatério Desenvolvimento Económico em �frica – 2013. O relatério da Confer�ncia das Na��es Unidas sobre Com�rcio e Desenvolvimento (UNCTAD), divulgado hoje, constata que um dos principais problemas no que diz respeito ao desenvolvimento africano � a escolha que os Governos fazem relativamente �s importa��es de bens e serviços, optando por ir busc�-los a outros continentes em vez de aproveitarem os recursos internos do pr�prio continente. "O problema das oportunidades por explorar no com�rcio intra-africano � particularmente evidente no caso da agricultura. �frica � o continente com a maior percentagem de solo cultiv�vel por explorar", numa percentagem que pode chegar aos 60%, mas, "no entanto, s� 14,8% das importa��es africanas na área da agricultura deram-se no continente no período entre 2007 e 2011, o que denota que quer a agricultura quer as trocas comerciais entre países africanos continuam significativamente subdesenvolvidas", refere o documento. Assim, conclui o relatério nesta matéria, "dada a disponibilidade da terra ar�vel em �frica e a necessidade de importar alimentos, devia haver espaço para alargar o leque de produtos agr�colas produzidos e comercializados entre africanos através de pol�ticas agroindustriais apropriadas". Dando como exemplo a �frica do Sul e o Gana, que t�m uma balan�a comercial positiva nas trocas comerciais agr�colas com o resto do mundo, mas não t�m a agricultura como uma das cinco maiores áreas de exportação para �frica, o relatério apresentado pela UNCTAD afirma que isto significa que "existe espaço para responder melhor �s necessidades africanas de alimentos dentro da regi�o através de uma melhoria na produ��o agr�cola nestes países". No geral, o relatério hoje divulgado afirma que o dinamismo do sector privado � essencial para o crescimento econ�mico em �frica. Fonte: Lusa
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