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– 18-06-2013 |
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Casos de falsifica��o alimentar fragilizam imagem da ASAE, diz a DECO
O secret�rio-geral da DECO afirmou ontem que os casos de fraude relacionados com produtos alimentares "fragilizam" a imagem da Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) e lamentou o "apagamento público" desta entidade na vig�ncia do actual Governo. Jorge Morgado, que comentava uma poss�vel fraude denunciada pelo Di�rio de notícias, disse � Lusa que a regularidade com que estes casos t�m acontecido fragiliza a imagem da ASAE e revelam um "certo apagamento público" desta entidade. "Este apagamento público da ASAE, uma certa redu��o da sua actividade, tem a ver com a vig�ncia deste Governo. Tanto quanto nos parece, a ASAE está a trabalhar quase exclusivamente nas suas obriga��es comunitárias […] e está a descurar a fiscaliza��o e o controle do dia-a-dia em Portugal", criticou o respons�vel da associa��o de defesa dos consumidores DECO. O Di�rio de notícia revelou que um peixe de venda ilegal está a ser vendido como bacalhau em refei��es pr�-cozinhadas da marca Polegar, vendidas nos hipermercados Jumbo, do grupo Auchan. Os produtos em causa, que apresentam um r�tulo que incentiva o com�rcio nacional ("Compro o que � nosso") não cont�m qualquer vestágio de bacalhau, mas sim peixe-caracol, e o caso j� está a ser investigado pela ASAE. Para Jorge Morgado, está em causa o controle de qualidade da empresa num "caso de falsifica��o" acerca do qual "� preciso ter a certeza" de que não p�e em risco a Saúde pública. "A ASAE tem de fazer as pesquisas adequadas e tem de informar os consumidores relativamente �s questáes de Saúde pública", refor�ou. O respons�vel adiantou ainda que a DECO foi desafiada para participar na campanha "Compro o que � Nosso", mas não quis aderir por falta de garantias quanto � qualidade e segurança dos produtos. "� um processo que tem alguma falta de controlo quanto � veracidade das afirma��es. Se o porco nasceu na B�lgica, se engordou na Alemanha, se foi abatido na It�lia e a sua carne foi transformada em Portugal, isto � um produto portugu�s ou não? Quem � que garante essa informação? Onde está a rastreabilidade desses produtos?" questionou. O dirigente da DECO sublinhou que a associa��o defende, em primeiro lugar, a segurança e qualidade dos produtos. "Se comprarmos produtos portugueses em que não h� garantia de segurança e a qualidade deixa muito a desejar estamos a prestar um mau servi�o � economia nacional", concluiu. Em declarações anteriores � Lusa, o presidente da ASAE, Francisco Lopes, disse que j� está a ser recolhida e analisada informação sobre o caso e sublinhou que a ASAE mant�m n�veis de opera��o "suficientes" para garantir a segurança alimentar dos consumidores. Fonte: Lusa
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