Furtos de torneiras de rega preocupam agricultores do Baixo Mondego

 

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 –  03-05-2013

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Furtos de torneiras de rega preocupam agricultores do Baixo Mondego

Os furtos de torneiras do sistema de regadio do Baixo Mondego está a preocupar os agricultores de milho, tanto pela necessidade de efectuarem a rega, mas Também pela rotura de "stocks", que impede a substitui��o imediata.

"De uma vez furtaram 60 torneiras, agora foram 120. Este país está a saque", disse � agência Lusa Ant�nio Lima, da Associa��o de Benefici�rios da Obra Hidroagr�cola do Baixo Mondego.

De acordo com o dirigente associativo, para além dos furtos, o problema passa pela reposi��o das torneiras met�licas, j� que o fornecedor, espanhol, não as possui para substitui��o.

"Estamos a mudar para torneiras de pl�stico, mas demora tempo. E vai-nos custar � vontade cerca de 40 mil euros. Sinceramente, não sabemos o que fazer face a esta situa��o", lamentou.

A associa��o apresentou queixa � GNR mas, até agora, ao que Ant�nio Lima sabe, sem resultados pr�ticos: "Correram sucateiras, mas nada. Parece que quem faz isto guarda os metais em casa para mais tarde fazer as transac��es", argumentou.

Fonte do destacamento da GNR de Montemor-o-Velho confirmou a queixa apresentada pelo furto de torneiras e as dilig�ncias efectuadas junto de sucateiros.

"O que não quer dizer que não existam outras dilig�ncias em curso", referiu a mesma fonte, sem adiantar mais pormenores.

J� Armando Duarte, produtor de milho na zona de Tent�gal, Montemor-o-Velho, referiu que os furtos t�m acontecido "ao longo das últimas noites" e deixam os agricultores sem acesso directo � �gua que necessitam para regar os campos.

Segundo Armando Duarte, a situa��o afecta cerca de 740 hectares de plantações (o equivalente a 1.000 campos de futebol), tendo desaparecido torneiras em duas sec��es de regadio.

A op��o dos agricultores afectados, para j�, tem passado por irem buscar �gua com recurso a tractores e tanques de abastecimento, op��o que Armando Duarte considera invi�vel quando o milho necessitar de ser regado.

"Quando daqui por um m�s chegar a altura do pico da rega, não sei como vai ser", desabafou.

A alternativa ao regadio tem igualmente levado a um "tr�fego acima da média" de ve�culos agr�colas na estrada que liga, através do vale, as zonas de Carapinheira e Tent�gal (na Estrada nacional 111) � povoa��o de Pereira, na margem esquerda do Mondego.

"Quando a ponte em Montemor-o-Velho caiu [nas cheias de 2001], asfaltaram a estrada que sempre foi uma via agr�cola. Agora, as pessoas v�o por l� porque encurtam caminho e h� carros a passarem por n�s a alta velocidade, � um perigo", alertou.

Fonte:  Lusa


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S�tios

  • Associa��o de Benefici�rios da Obra de Fomento Hidroagr�cola do Baixo Mondego (ABOFHBM)


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