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– 12-05-2013 |
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Sul de Angola vai ter mais furos de �gua para combater amea�a de fome
As autoridades angolanas anunciaram a abertura de novos furos de �gua para ajudar a popula��o a enfrentar a amea�a fome gerada pela seca persistente no sul do país, noticiou hoje a agência Angop. Citando o director-geral dos Recursos H�dricos do Ministério de Energia e �gua, Manuel Quintino, a Angop escreve que a "redu��o do nível. do lenãol fre�tico fez com que haja necessidade de se efectuar a reabilita��o e aprofundamento dos furos existentes e a abertura de outros" para abastecimento de �gua �s popula��es e gado. A medida tinha j� sido defendida s�bado pela UNITA, maior partido da oposi��o angolana, por interm�dio da sua estrutura na prov�ncia do Cunene, a mais afectada pela falta de �gua e a amea�a de fome que pende sobre centenas de milhares de pessoas. A situa��o de emerg�ncia no Cunene foi revelada no passado dia 07 pelo governador provincial, Ant�nio Didalelwa, que em declarações ao único di�rio do país, o estatal Jornal de Angola, alertou para pelo menos 300 mil pessoas amea�adas de fome. "A popula��o está a passar momentos dif�ceis, porque h� dois anos que praticamente não chove nas suas regi�es, facto que está a prejudicar a economia das fam�lias, cuja base de subsist�ncia � a agricultura e a criação de gado", descreveu Ant�nio Didalelwa. Um dia depois, em declarações � Lusa, o bispo de Ondjiva, capital provincial do Cunene, Pio Hipunyati, considerou que a seca que atinge a regi�o � "a mais severa dos �ltimos anos", amea�ando cerca de um milh�o de pessoas. A situa��o levou a Comissão Econ�mica do Conselho de Ministros a anunciar um Plano de Emerg�ncia para o Cunene, que será executado por uma comissão coordenada pelo Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial e integrada pelos ministérios da Administração do Território, Assist�ncia e Reinserá�o Social, Agricultura, Saúde, Energia e �guas e pelo Governo da Prov�ncia do Cunene. "O referido Plano tem por objectivo garantir de imediato a assist�ncia m�dica e medicamentosa, em bens alimentares e de distribui��o de �gua pot�vel �s popula��es mais carenciadas", acentua o comunicado sa�do da reuni�o. No imediato, o governo central tem estado a providenciar a distribui��o de bens diversos � popula��o. S�bado, a Angop noticiou que mais 300 toneladas de bens alimentares e f�rmacos foram distribu�dos pelo através do Ministério da Assist�ncia e Reinserá�o Social e servi�o Nacional de Protec��o Civil. A Angop noticiou ainda que para ajudar a proteger o gado, uma das maiores riquezas da regi�o e que está amea�ado pela falta de pasto e de �gua, está a ser organizado pelos serviços de veterin�ria a vacinação dos animais nas zonas de transum�ncia, visando o combate as doen�as bovinas. O objectivo � trabalhar com os criadores nos locais onde existe grande concentra��o de animais, que devido � seca foram levados para serem alimentados noutros locais. Segundo um respons�vel dos serviços de veterin�ria, actualmente grandes manadas estáo concentradas ao longo da fronteira com Nam�bia. Mais de 66 mil animais oriundos dos munic�pios do Curoca e Cahama encontram-se ao longo da margem do rio Cunene e no norte do munic�pio do Cuvelai, precisou o respons�vel. Fonte: Lusa
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