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– 28-05-2013 |
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Crise provoca diminui��o de explora��es de porco alentejano no Baixo AlentejoO n�mero de explora��es de porco alentejano no Baixo Alentejo registou, nos �ltimos dois anos, um "ligeiro decréscimo", devido a "constrangimentos" provocados pela crise, revelou ontem o presidente de uma associa��o de criadores. Desde que a crise "come�ou a ser mais marcada e a sentir-se no consumo", ou seja, "nos �ltimos dois anos", houve "um ligeiro decréscimo, entre 10% e 15%, no n�mero de explora��es" no Baixo Alentejo, disse � agência Lusa o presidente da Associa��o de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), Nuno Faustino. H� dois anos, existiam cerca de 170 explora��es de porco alentejano no Baixo Alentejo e, actualmente, existem cerca de 150, disse o respons�vel, que falava � Lusa a prop�sito do 7.� Congresso Mundial do Presunto, organizado pela C�mara de Ourique e pela ACPA e que vai decorrer entre teráa e sexta-feira naquela vila alentejana. "Algumas explora��es, sobretudo as menos competitivas", "não conseguiram resistir a constrangimentos" provocados pela crise, como o aumento dos custos de produ��o, a diminui��o da procura e dos pre�os de mercado e margens de lucro "praticamente inexistentes". As explora��es de porco alentejano t�m tido "margens muito no limite entre o custo e a receita", ou seja, "o lucro � praticamente inexistente", o que "fez com que algumas cessassem a actividade e outras tivessem que reduzir os seus efectivos", disse. Segundo Nuno Faustino, através da realiza��o do 7.� Congresso Mundial do Presunto em Ourique, a organiza��o quer, sobretudo, "dar visibilidade ao sector do porco alentejano", para que "consiga afirmar-se e ganhar dimensão nos mercados externos", porque, desta forma, será poss�vel "potenciar" as produ��es no Baixo Alentejo. "O porco alentejano, pelas suas caracterásticas gen�ticas, � um animal que permite produtos de qualidade excelente e inigual�vel, como presunto, que tem um potencial muito grande para nichos de mercado �gourmet`", sublinhou. Trata-se do "animal que mais potencia os recursos naturais do montado", como a bolota, da qual se alimenta, disse, frisando que "o Baixo Alentejo � uma regi�o de montado" e, por isso, "o sector do porco alentejano � muito importante para o desenvolvimento sustent�vel da regi�o e pode s�-lo ainda mais, porque tem potencial para crescer". O sector do porco alentejano "� essencial para a subsist�ncia da produ��o agropecu�ria, do montado e do mundo rural e para o desenvolvimento sustent�vel" do Baixo Alentejo, nomeadamente de Ourique, disse � Lusa o presidente do munic�pio, Pedro do Carmo. Por isso, frisou, a C�mara de Ourique "aposta" na estratégia de "afirma��o" de Ourique como "capital do porco alentejano" e na promo��o internacional daquela carne junto de mercados "fundamentais" para a dinamiza��o econ�mica e social do sector. A Feira do Porco Alentejano, que decorre anualmente, o 1.� Congresso Ib�rico do Porco Alentejano, que decorreu em 2008, e o Congresso Mundial do Presunto, que vai decorrer esta semana, em Ourique, são algumas das iniciativas promovidas pelo munic�pio no ambito da estratégia e em parceria com a ACPA. O 7.� Congresso Mundial do Presunto, que se realiza pela primeira vez fora de Espanha, irá reunir cerca de 500 participantes, entre acad�micos, empres�rios e produtores, para debater a produ��o, a transforma��o, a certifica��o, a promo��o e comercializa��o de presunto de porco. além das actividades cient�ficas, o congresso inclui actividades abertas ao público, como uma prova de presuntos do mundo e um concerto do fadista Ant�nio Zambujo, na quinta-feira. Fonte: Lusa
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