Acordo transatlântico abre portas para o "enorme mercado americano" considera Vital Moreira

 

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 –  08-11-2013

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Acordo transatl�ntico abre portas para o "enorme mercado americano" considera Vital Moreira

O eurodeputado socialista e presidente da Comissão de Com�rcio Internacional do Parlamento Europeu, Vital Moreira, sublinhou hoje � Lusa que o acordo de com�rcio global com os EUA vai ajudar as empresas portuguesas a entrar "no enorme mercado americano".

"Com este acordo, Portugal e os restantes países do sul da Europa v�o estar em condi��es de chegar ao enorme mercado americano com produtos agr�colas de grande qualidade, vinhos, azeites, queijo, e que são uma das alavancas da ind�stria agr�cola", disse Vital Moreira, em declarações � Lusa � margem da Confer�ncia sobre o Acordo de Parceria de Com�rcio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos, que o eurodeputado organizou, hoje em Lisboa.

Questionado sobre os principais sectores onde o acordo será mais ben�fico para Portugal, Vital Moreira exemplificou com a converg�ncia de normas e os padr�es, explicando que hoje em dia "� praticamente imposs�vel exportar uma ma�� ou uma pôra para os EUA porque as exig�ncias fitossanit�rias são tantas que não h� produtor europeu que consiga l� chegar".

O acordo que come�ou oficialmente a ser negociado em Junho, em Washington, � "o mais complexo e o mais ambicioso de sempre" porque está l� tudo inclu�do: "bens, serviços, investimentos, harmoniza��o regulatéria, compras públicas", mas isso não quer dizer que demore mais tempo do que os outros acordos que a União Europeia j� negociou ou está ainda a negociar.

"O acordo perde pela demora, mas felizmente existe um grande apoio pol�tico. A intenção � preparar tudo para as decis�es pol�ticas serem tomadas depois das elei��es intercalares norte-americanas e durante o mandato de Barack Obama", por isso "2015 pode ser o ano decisivo para este acordo", ou seja, "podemos estar a menos de dois anos desse grande evento, um `game-changer`, um acordo que muda as coisas".

Sobre as limita��es de um acordo entre os dois maiores blocos econ�micos mundiais, Vital Moreira diz que "� ut�pico pensar que vamos eliminar algumas coisas a 100%", desde logo porque "nenhum acordo comercial muda as constitui��es e as constitui��es dos dois povos", e exemplifica com duas `linhas vermelhas` – dois aspectos considerados inultrapass�veis.

"Ningu�m vai convencer os europeus a terem nos seus talhos carne de vaca criada com hormonas, assim como eles não dever�o estar em condi��es de mudar a lei que obriga a que a cabotagem mar�tima seja feita apenas por empresas norte-americanas", exemplifica Vital Moreira.

Os negociadores, assume, sabem que h� pontos incontorn�veis, mas "a ideia � que a legisla��o comum seja o mais parecida poss�vel e que se aproxime do ideal de um mercado transatl�ntico de bens, serviços e investimentos para benef�cio dos dois lados, e não s� das empresas, mas sim dos trabalhadores, que teráo postos de qualidade e bem remunerados, porque o ponto essencial � a criação de empregos e o crescimento econ�mico".

Este acordo, concluiu, � "uma nova esp�cie de acordo comercial", e implica que as associa��es empresariais dos dois lados do Atl�ntico participem, porque são eles os principais beneficiados de "não ficar passivas e esperar pelo fim das negocia��es, mas antes participar e influenciar".

Fonte:  Lusa


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  • Agronotícias (07/11/2013) – "O Tratado de Com�rcio e Investimento UE-EUA: Perspectiva Luso-Americana"

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