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– 20-11-2013 |
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Helic�pteros inoperacionais durante mais de 2000 horas
Os helic�pteros Kamov de combate a inc�ndios florestais estiveram inoperacionais durante 2.318 horas, no ver�o, o que causou "constrangimentos significativos", disse o comandante do Comando Nacional de Opera��es de Socorro (CNOS). Este n�mero foi avan�ado por Jos� Manuel Moura, comandante do CNOS, durante a avalia��o da última �poca de inc�ndios, realizada ontem pela Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC). As 2.318 horas de inoperacionalidade dizem respeito aos cinco helic�pteros Kamov do Estado, existindo ainda um sexto aparelho pesado que está sem funcionar desde o ver�o de 2012, devido a um acidente durante o combate a um inc�ndio. No final da cerimónia, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse aos jornalistas que ficou surpreendido com o elevado n�mero de horas de inoperacionalidade registado este ano, tendo j� sido dadas instru��es para que o Estado seja ressarcido, nos termos do contrato. "A opera��o e manuten��o estáo atribu�das, h� v�rios anos, a entidades privadas, aquilo que fizemos foi dar instru��es no sentido de o Estado ser ressarcido pela não realiza��o de um servi�o que estava contratado nas margens da toler�ncia, que está Também prevista contratualmente", afirmou. Miguel Macedo disse ainda que a situa��o do helic�ptero Kamov que teve um acidente no ver�o de 2012 ainda não está resolvida. A ANPC fez ontem uma avalia��o do Dispositivo Especial de Combate a Inc�ndios Florestais (DECIF) de 2013, que este ano ficou marcada pela morte de nove pessoas e a maior área ardida dos �ltimos oito anos, totalizando 145 mil hectares. O m�s de Agosto, particularmente a última quinzena, foi o mais devastador, tendo as chamas consumido 89.834 hectares de floresta e provocado a morte a oito bombeiros e a um autarca. "A avalia��o do DECIF 2013, qualquer que seja a sua perspectiva, ficar� dramaticamente marcada pela morte dos oito bombeiros", disse o comando do CNOS, na cerimónia. Jos� Manuel Moura adiantou que 90 por cento da área ardida se concentrou nos distritos de Viana do Castelo, Viseu, Vila Real, Guarda, Braga, Porto e Bragan�a. O maior inc�ndio do ano ocorreu no concelho de Alf�ndega da F�, no distrito de Bragan�a, em Julho, e consumiu uma área de 14.136 hectares, dos quais cerca de 13.706 eram espaços florestais, indica o mesmo documento. além do fogo no distrito de Bragan�a, registaram-se este ano mais 194 grandes inc�ndios. Da lista dos grandes inc�ndios fazem Também parte os fogos que deflagraram na serra do Caramulo que, na zona de Tondela, consumiram 6.841 hectares e, no concelho de Tarouca, uma área de 6.026 hectares. Fonte: Lusa
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