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– 29-10-2013 |
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Presidente da Altri preocupado com descoordena��o no combate aos fogos
O presidente da Altri, Paulo Fernandes, mostrou-se hoje preocupado com a diminui��o da área florestal do país e alertou para o problema dos inc�ndios, apelando ao Governo para reflectir sobre o que aconteceu este ano. Paulo Fernandes disse que a área ardida em 2013 s� foi compar�vel ao que aconteceu em 2003 e 2005 quando havia "grande descoordena��o". "S� este ano � que voltou a haver uma área ardida significativa. Isso preocupa-nos muito", sublinhou o presidente da Altri, durante a apresentação de um novo projecto na f�brica de Celulose do Caima. "O nosso petr�leo verde devia ser mais acarinhado. Sei que houve uma altera��o no dispositivo do combate aos inc�ndios e as pessoas que t�m responsabilidades nesta área deviam reflectir" sobre o que aconteceu este ano e tirar da� conclus�es, defendeu. O respons�vel da Altri considerou que a dimensão dos inc�ndios não se deveu � poupan�a de recursos. "Acho que até se gastou mais. O que houve foi altera��o na maneira como os meios são coordenados e o Governo vai ter de ponderar", argumentou Paulo Fernandes. O respons�vel do grupo papeleiro salientou Também que a pol�tica florestal não tem correspondido ao que se esperava, destacando a diminui��o da área florestal nos �ltimos anos. "Esta ind�stria sem uma base florestal forte não poder� crescer", criticou, manifestando a esperan�a de que o próximo Quadro de Refer�ncia Estratégica Nacional (QREN) contemple apoios para a florestação do país. Paulo Fernandes afirmou, no entanto, que a Altri vai continuar a privilegiar o investimento em Portugal, descartando para j� a possibilidade de avan�ar para a internacionaliza��o em �frica e no Brasil. "Enquanto pudermos crescer em Portugal, vamos estar comprometidos com Portugal", vincou o respons�vel, salientando que "o eucalipto está actualmente com um pre�o muito competitivo" e que nenhuma outra esp�cie oferece tanta rentabilidade. No entanto, assinalou que h� Também "espaço para todas as especies crescerem", notando que no, caso do pinho, h� falta de matéria-prima. No caso da Altri, a falta de matéria prima nacional obriga a importar cerca de 10% das necessidades de produ��o, acarretando Também um aumento dos custos devido � log�stica e aos transportes, salientou o respons�vel. Fonte: Lusa
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