Trás-os-Montes:
Complexo do Cachão ameaçado pelas chamas emprega perto de cem pessoas

 

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 –  25-09-2013

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Tr�s-os-Montes:
Complexo do Cach�o amea�ado pelas chamas emprega perto de cem pessoas

Perto de cem pessoas trabalham em mais de uma dezena de empresas instaladas no complexo do Cach�o, em Tr�s-os-Montes, onde um inc�ndio que deflagrou na noite de teráa-feira está "incontrol�vel", segundo o administrador Ant�nio Morgado.

"A situa��o � preocupante", afirmou o administrador � agência Lusa, que receia que o fogo, que depois da meia noite continuava incontrol�vel, se propague a outras unidades fabris do complexo.

Segundo explicou, as chamas deflagraram num antiga f�brica que agora serve de armaz�m a uma empresa de papel e onde se encontravam armazenados fardos de res�duos de pl�stico.

O armaz�m � cont�guo a uma f�brica de transforma��o de castanha, que inicialmente foi apontada como o local de in�cio do inc�ndio, mas que, segundo o administrador do complexo, ainda não tinha sido afectada quando falou com a Lusa.

A maior preocupa��o dos respons�veis � que as chamas se propaguem a outras unidades, nomeadamente uma f�brica de extrac��o de �leos que labora no local.

De acordo com informação disponibilizada na p�gina da Internet da Protec��o Civil, perto da meio noite encontravam-se no combate �s chamas 86 operacionais e 29 ve�culos de várias corpora��es de bombeiros dos distritos de Bragan�a e Vila Real.

O alerta foi dado �s 21:10 e quando os bombeiros chegaram ao local o armaz�m j� estava tomado pelo fogo.

O antigo Complexo Agroindustrial do Cach�o (CAICA) recebeu o nome da aldeia onde está instalado e foi durante largos anos o principal empregador da regi�o, mas acabou por falir.

Em 1993, as C�maras de Mirandela e Vila Flor assumiram a administração do antigo complexo agora denominado AIN – Agro Industrial do Nordeste. O complexo nunca regressou aos tempos �ureos em que empregou mais de mil pessoas na transforma��o de produtos agr�colas.

Actualmente estáo instaladas no local, segundo o administrador Ant�nio Morgado, oito empresas, mais um matadouro, alguns pequenos produtores de mel, uma associa��o e um restaurante de apoio ao complexo. "Ao todo são perto de cem postos de trabalho", estimou Ant�nio Morgado.

Fonte:  Lusa


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