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– 30-09-2013 |
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Japoneses investem dois milhões para refor�ar produ��o de cerveja com tomate
O grupo HIT vai investir dois milhões de euros na f�brica de tomate de �guas de Moura no próximo ano para aumentar a capacidade de produ��o de cerveja com tomate, anunciou o respons�vel da f�brica, Martin Stilwell. O grupo HIT (Holding da Ind�stria Transformadora do Tomate) tem como principal accionista o gigante agroalimentar japon�s Kagome e � dono das f�bricas de processamento de tomate Italagro, na Castanheira do Ribatejo e FIT, em �guas de Moura. Martin Stilwell, o presidente executivo da HIT sublinha que o interesse dos japoneses pelos produtos de tomate nacionais resulta de uma liga��o de quase 30 anos � f�brica da FIT, uma rela��o "que se tem vindo a intensificar ao longo do tempo" e que culminou com a entrada da Kagome no capital da empresa em 2007. A f�brica, salientou, tornou-se particularmente importante nos �ltimos anos: � aqui que a multinacional japonesa, que investe cerca de 10% da sua factura��o anual de dois mil milhões de d�lares em I&D, "traduz os resultados obtidos no laboratério para a escala industrial". Exemplo desta Inovação � uma cerveja que incorpora extracto de tomate produzido na f�brica portuguesa, que foi lan�ada timidamente, em 2012, em pequenos supermercados de T�quio, mas conseguiu alargar as vendas um ano depois a toda a rede de distribui��o da capital nip�nica. O respons�vel da HIT frisou que as vendas de extracto de tomate usado para fazer esta bebida duplicaram em 2013 e previu que dupliquem novamente em 2014, o que implica aumentar a capacidade de produ��o nesta f�brica, a �nica "que tem a tecnologia e a capacidade" necess�rias para produzir o extracto. Nos �ltimos quatro anos, os japoneses investiram cerca de dois milhões de euros nas instala��es e Martin Stilwell prev� que será necess�rio fazer um investimento similar em 2014 para refor�ar a produ��o deste extracto, usado na cerveja japonesa, mas que pode vir a ser incorporado em novos produtos. Por enquanto, a cerveja s� � vendida no Jap�o e o empres�rio assume que � preciso ser cauteloso no que respeita ao investimento. "Temos de ter alguma certeza de que o produto vai ter sucesso antes de avan�ar. T�quio tem um pouco menos de 20 milhões de habitantes e o Jap�o tem cerca de 170 milhões. Se entrarmos na distribui��o em todo o Jap�o, a nossa capacidade de produ��o � muito rapidamente esgotada por isso não prevemos sair ainda do Jap�o", justificou. Questionado sobre o porqu� deste interesse pelo tomate nacional, Martin Stilwell considerou que a obsessão japonesa pela qualidade do alimentos que consomem e a preocupa��o com a segurança alimentar t�m sido positivas para Portugal, cuja qualidade dos produtos alimentares � reconhecida. Martin Stilwell sublinhou que a cor � um aspecto distintivo e que o sabor do tomate cultivado em Portugal faz a diferen�a. "� um crit�rio com o qual � muito dif�cil de concorrer. Resulta de condi��es naturais que n�s temos e que outros não t�m, uma combina��o de um clima suave, com a proximidade do mar, amplitudes t�rmicas não muito amplas e a fertilidade dos terrenos na zona do Tejo", explicou. Portugal produz anualmente cerca de 1,3 milhões de toneladas de tomate transformado que são exportadas na sua quase totalidade. O Jap�o � o segundo maior cliente, a seguir � Europa, recebendo cerca de 10% do total. Fonte: Lusa
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