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RAIZ lança programa de cocriação para startups e PME nacionais

O RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel lança a primeira edição do Programa de Cocriação para a Valorização do Conhecimento Científico e Tecnológico em Bioeconomia Circular e Digital de Base Florestal. Destinado a startups e PME nacionais, procuram-se tecnologias inovadoras, novos processos ou bioprodutos que respondam aos grandes desafios colocados presentemente às florestas portuguesas.

O modelo de cocriação de valor pretende reunir sinergias nas áreas da Inovação e Investigação e nos domínios tecnológico, florestal e industrial, tendo como meta gerar valor económico com impacte social e ambiental, aumentando os Níveis de Prontidão de Tecnologia (do inglês Technology Readiness Level, um método que avalia a maturidade técnica das tecnologias, atribuindo-lhe um valor numa escala que vai de TR1 – tecnologia em pesquisa – a TRL9 – tecnologia testada e implementada com sucesso) e diminuindo-se o tempo até que o conhecimento chegue ao mercado.

Deste programa de cocriação, que tem por promotores o RAIZ e a The Navigator Company, são esperadas novas patentes, o licenciamento a terceiros ou a constituição de novos empreendimentos empresariais e/ou industriais conjuntos.

As startups e Pequenas e Médias Empresas (PME) que forem aceites neste programa terão acesso a mentoria especializada de profissionais da investigação e desenvolvimento, tecnologias, inovação e escalabilidade industrial, bem como acesso a equipamentos únicos, em Portugal, para testes-piloto industriais.

Para esta primeira edição do programa de cocriação, os grandes temas em destaque são os novos materiais e embalagens de base celulósica, as soluções para propriedades-barreira e propriedades mecânicas em embalagem celulósica, as biorrefinarias de base florestal, a bioeconomia circular, o uso eficiente de recursos e compliance ambiental (regras e práticas estabelecidas que asseguram o cumprimento da legislação ambiental) nos processos industriais e as tecnologias avançadas de suporte à gestão e exploração florestal.

As candidaturas estão abertas até às 23h45 de 31 de maio e a fase de avaliações decorre até 10 de junho. A fase de cocriação IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) decorre de junho a agosto e, após uma primeira avaliação, surgirá a fase de licenciamento, de setembro a dezembro. Pretende-se que até ao final de 2022 se constitua um novo empreendimento comum, seja ele licenciamento ou a criação de uma nova empresa spin-off.

Consulte aqui o regulamento deste programa e preencha este formulário para inscrever a sua startup ou PME. Serão admitidas entre quatro e seis candidaturas.

O artigo foi publicado originalmente em Florestas.pt.


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