Assinatura protocolo Escola da Floresta

Politécnico de Coimbra cria Escola da Floresta na Lousã

O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) acaba de criar a Escola da Floresta, na Lousã, que deverá iniciar a sua atividade em setembro, com cursos nos domínios da floresta e do fogo, anunciou hoje a instituição.

Este polo do IPC envolve a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).

A escola vai ter vários cursos, nomeadamente, um “Curso Técnico de Ensino Superior (CTeSP) em Operações Florestais (duração de dois anos), uma pós-graduação em Análise de Incêndios (PNGIFR) (duração de um ano), uma pós-graduação em Inovação em Gestão das Operações Florestais (duração de um semestre) e 12 cursos de micro-credenciações em formação autónoma em análise de incêndios”, refere o IPC, numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.

O protocolo para a criação da Escola da Floresta do Politécnico de Coimbra (IPC), naquele concelho do distrito de Coimbra, foi formalizado hoje com a Câmara Municipal da Lousã.

A criação desta escola vai de encontro ao objetivo de “descentralização da formação do IPC para um maior número de municípios da região”, lê-se na mesma nota.

A responsabilidade científica e execução dos cursos estão sobre a o IPC, que, em parceria, vai lecionar, com vários organismos e empresas.

A “matriz será a de formar “à medida” profissionais de elevada competência e desempenho nas áreas que vierem a ser determinadas”, adianta.

O presidente do IPC, Jorge Conde, espera que em setembro o projeto dê “os primeiros passos na formação de pessoas e no aumento de competência que o país precisa”.

O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, sublinhou que as áreas da floresta e do fogo são “determinantes e identitárias” da Lousã, realçando realçou a importância da criação de um centro de conhecimento no município, reforçando a oferta formativa no concelho, complementando a já existente, numa perspetiva de trabalho em proximidade e em relação com os agentes no território.

Trata-se da primeira iniciativa do IPC no âmbito do Programa Impulsos, concebido com diversos agentes do território, nomeadamente câmaras municipais, empresas e instituições do setor social.

O programa vai entrar na fase de execução e terá a coordenação do IPC, da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e da Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC).

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