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– 02-01-2014 |
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UE: Grécia assume presidência da União Europeia
A Grécia assumiu ontem a presidência semestral da União Europeia com o crescimento, o emprego, a imigração e a política marítima como prioridades. Promover o "crescimento e o emprego", "completar a união bancária", gerir "os fluxos migratórios" e tratar da "agenda marítima a todos os níveis" foram as prioridades apresentadas pelo primeiro-ministro grego, Antonis Samarras, a 11 de Dezembro. Num contexto de crise económica, Atenas apresentou um programa austero, sem as tradicionais ofertas às delegações, com menos pessoal e com um apertado controlo de gastos, para garantir que não ultrapassa os 50 milhões orçamentados. "Essa verba vai cobrir as despesas de todas as reuniões e de todos os Ministérios relacionados com a presidência. Esperamos, no final do semestre, não ter gastado todo o dinheiro e devolver ao Ministério das Finanças uma quantia considerável", explicou o vice-ministro dos Assuntos Europeus, Dimitris Kurkulas, ao apresentar o programa, a 12 de Dezembro. A presidência vai implicar a realização de 35 reuniões de altos cargos, 57 de grupos de trabalho e 14 conselhos informais de ministros e, contrariando o hábito de as repartir por vários locais turísticos, todas se vão realizar em Atenas, com uma única excepção – o conselho informal de Ministros dos Negócios Estrangeiros, previsto para Lagonisi, a 30 quilómetros da capital grega. Um dos principais momentos do "semestre grego" vão ser as eleições europeias, previstas para entre 22 e 25 de Maio nos 28 Estados-membros. Além dos possíveis efeitos europeus da previsível subida dos partidos extremistas, o panorama político na Grécia, que realiza eleições municipais na mesma altura (18 a 25 de Maio), caracteriza-se actualmente pela popularidade do partido da esquerda radical Syriza, à frente nas sondagens, e do partido de extrema-direita Aurora Dourada, no terceiro lugar em intenções de voto. Esta é a quinta vez que Atenas assume a presidência rotativa da UE desde a adesão oficial, em 1981. A Grécia sucede à Lituânia e será sucedida pela Itália, a 01 de Julho. Fonte: Lusa
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