Agricultura e medicamentos s?o ?reas com potencial em Angola

 

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 –  09-01-2014

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Agricultura e medicamentos são áreas com potencial em Angola

A agricultura, os produtos farmacêuticos, a consultoria, a educação, a saúde, a agro-indústria, a pecuária e as pescas foram alguns dos temas que o presidente do Banco BIC elencou como de grande potencial em Angola. 

Para o presidente do Banco BIC e antigo governante português, Mira Amaral, entre as principais áreas de rentabilidade elevada estão aquelas onde é mais precisa a intervenção externa, devido à falta de quadros médios e superiores de que Angola padece, disse durante uma conferência que assinalou o dia da cultura angolana, em Lisboa.

"Não basta formar as pessoas, é preciso dar enquadramento aos jovens que saem da universidade", disse Luís Mira Amaral na conferência organizada pela Casa da Cultura Angolana, durante a qual deu o exemplo do seu banco.

"No BIC dou estágios a jovens saídos das universidades, ou até nos últimos anos, que depois vão para Angola, e o BIC Angola fica encantado, porque ou há um mínimo de enquadramento ou então, por si só, eles não conseguem porque ficam a falar sozinhos", contou o banqueiro.

Para Mira Amaral, os maiores problemas para o desenvolvimento de Angola residem nos portos, nos aeroportos e nas telecomunicações, uma vez que "as infra-estruturas já existem", mas os obstáculos revelam-se também na emissão de vistos, no regime fiscal e na falta de uma convenção para eliminar a dupla tributação.

Sobre o clima político e social reinante no país, e sobre as frequentes críticas que se ouvem nalguma imprensa internacional, Mira Amaral pediu bom senso: "Eles estão a evoluir muito, mas ainda não estão nos níveis europeus, é preciso bom senso e realismo na abordagem".

De resto, concordou com a avaliação de Luís Todo Bom, outros dos oradores na conferência, sobre a necessidade de adaptar as práticas europeias aos hábitos africanos: "É preciso bom senso, por exemplo na questão dos horários dos cursos pós-laborais, porque falta sensibilidade às escolas de negócios para perceberem que os gestores que vão ‘levar’ com uma série de powerpoints às 4 da tarde são os mesmos que se levantaram às 4 ou 5 da manhã para começarem a trabalhar às 7 ou às 8, e portanto às 4 da tarde estão completamente de rastos, adormecem ao quarto ou quinto ‘slide’.

Fonte:  Lusa


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