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– 11-01-2014 |
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Investimento de 20 milhões para regar baixas de Óbidos arranca em Março
O projecto de regadio das baixas de Óbidos, um investimento de 20 milhões de euros que permitirá irrigar 1400 hectares de terrenos e servir cerca de 800 agricultores vai ser posto a concurso em Março, anunciou a autarquia. Temos o compromisso por parte do secretário de Estado [da Agricultura, José Diogo Albuquerque] de que o concurso estará em condições de ser lançado até Março e de que a rede poderá ser adjudicada até final do ano, disse à Lusa o presidente da câmara de Óbidos, Humberto Marques (PSD). A rede de regadio das baixas de Óbidos é um projecto aguardado desde 1978 e que foi concebido para irrigar 1400 hectares de terrenos agrícolas e servir cerca de 800 agricultores das freguesias da Amoreira e do Olho Marinho, em Óbidos, e do Pó e da Roliça, no Bombarral. Integrada no Projecto Hidroagrícola das Baixas de Óbidos a rede está agregada à construção da Barragem do Arnóia, uma obra de 6,5 milhões de euros, concluída em 2005, e parada desde então à espera da conclusão da rede sucessivamente adiada. A garantia de que a obra irá finalmente ser concretizada foi hoje dada pelo presidente da câmara durante a comemoração oficial do feriado municipal de Óbidos, realizada no Convento de S. Miguel, nas Gaeiras. O concurso irá ser lançado ao abrigo de um regulamento transitório com regras do actual quadro comunitário de apoio, mas com verbas do próximo, afirmou Humberto Marques, esclarecendo que tal permitirá antecipar em um ano o arranque da obra, uma vez que não teremos que esperar até 2015 pelas publicações dos regulamentos. A câmara estima que depois de iniciada a rede possa estar concluída após cerca de um ano e meio. A rede de rega das baixas de Óbidos será a maior obra jamais realizada no concelho afirmou Humberto Marques, sublinhando a importância do investimento para alavancar a produtividade agrícola. Destinado em 60 % a pomares e 40% a hortícolas, o projecto permitirá, por exemplo, aumentar a produção média de pêra rocha de 12 toneladas (em sequeiro) para 40 toneladas por hectare, em regadio. Fonte: Público / Lusa
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