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– 14-01-2014 |
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Pequenos proprietários florestais com mais apoio no próximo quadro comunitário
A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, disse hoje que os pequenos proprietários florestais vão ser mais apoiados no próximo quadro comunitário, sublinhando que este vai ser desenhado de forma mais adequada à realidade portuguesa. A ideia é tornar elegíveis terrenos com uma dimensão mínima de um hectare e privilegiar candidaturas conjuntas através das ZIF (Zonas de Intervenção Florestal, uma área florestal contínua pertencente a vários proprietários, gerido por uma entidade gestora). "Queremos fundos muito mais adaptados à realidade do nosso terreno e que estimulem a candidatura conjunta de vários proprietários, numa determinada região", explicou a ministra à margem da Conferência "Portugal pela Floresta" que hoje decorreu em Lisboa. As candidaturas serão majoradas se envolverem vários proprietários através de uma ZIF, acrescentou. Assunção Cristas lembrou que o ProDeR (Programa de Desenvolvimento Rural) teve uma execução baixa na área da floresta e que foi necessário reprogramar algumas medidas, considerando que a sub-execução se deveu ao facto de as medidas terem sido mal desenhadas. Foram desenhadas para uma floresta que não era a portuguesa. Exigir 25 hectares para fazer um projecto e ter fundos de apoio é pensar numa realidade que não é a nossa, destacou a governante, afirmando que o novo programa dará apoio mesmo a quem só tem uma parcela de um hectare. Claro que, se houver uma acção conjunta, com mais proprietários, o apoio será maior, adiantou. O Governo quer também um pacote de fiscalidade alargado para a floresta, a começar pela reforma do IRC, que vai permitir amortizar os investimentos florestais em 25 anos. Para a ministra, trata-se de um aspecto muito importante que permite às pessoas irem deduzindo o seu custo fiscal a estas matérias, já que a floresta tem ciclos de produção muito longos e que têm de ser acomodados também do ponto de vista fiscal. Fonte: Lusa
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