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– 25-02-2014 |
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Cortes na campanha de promoção da cortiça mostram que "ambição foi reduzida"A redução de 13,7 milhões de euros para a campanha de promoção internacional da cortiça significa "que a ambição também foi reduzida", disse hoje o director operacional do InterCork II. Carlos de Jesus revelou que foi necessário adaptar os objectivos da campanha de promoção internacional da cortiça, hoje lançada pela Associação Portuguesa de Cortiça (APOR), aos meios financeiros disponíveis. "Isto significa que ambição também foi reduzida", disse Carlos de Jesus, acrescentando, contudo, que a aposta continuará a fazer-se em consumidores e líderes de opinião, com recurso a cerca de uma centena de profissionais de várias nacionalidades. O ministro da Economia anunciou hoje uma campanha de promoção internacional da cortiça, no valor de 7,3 milhões de euros, que representa "uma parceria virtuosa" em prol do "ex-líbris da produção nacional". A anterior campanha dispunha de 21 milhões de euros. O projecto InterCork II, que é financiado em 80% pelo Compete – Programa Operacional Temático sobre Factores de Competitividade e em 20% pela APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça, pretende reforçar em novos mercados a imagem da rolha natural e dos materiais de construção e decoração no mesmo material. "Agora que estabilizámos as quotas de mercado, chegou o momento de crescer pelo valor", declarou o presidente da APCOR, João Rui Ferreira, no lançamento do InterCork II. O objectivo é manter uma valorização de continuidade em mercados como a Alemanha, os Estados Unidos da América, o Canadá, a França, a Itália e a China, mas afirmar também a cortiça em países como o Brasil, a Suécia e a Dinamarca, tanto ao nível da rolha para vinho como dos materiais de construção e decoração. Carlos de Jesus considerou ser agora "absolutamente crucial" pensar globalmente, mas agir localmente, defendendo uma adaptação dos conteúdos da campanha às características culturais e sociais de cada mercado específico. A vantagem dessa diferenciação de estratégias justifica-se, por exemplo, ao ter em consideração que nos Estados Unidos, onde a campanha já está a decorrer, a abertura de uma nova loja de vinhos pode representar para o público três horas de espera numa fila "em que ninguém sabia que não se cortam árvores" para proceder à extracção da cortiça. A InterCork irá, por isso, investir em medidas como estas: a escolha de figuras públicas que possam funcionar como "embaixadores da cortiça" nos países alvo; a criação de parcerias com instituições vinícolas e cadeiras de retalho influentes como a norte-americana BevMo e a brasileira Pão de Açúcar; a participação em feiras de relevo para o sector; e a realização de `tours` e `roadshows` para sensibilização de consumidores, `sommeliers` e produtores vinícolas. Para Carlos de Jesus, o mote dessas e outras iniciativas será a trilogia "Cultura, natureza e futuro" e, considerando que as qualidades da cortiça ainda passam desapercebidas nos países sem tradição de produção de sobreiro, é determinante divulgar "a história" dessa matéria-prima. "É preciso dar a conhecer a narrativa por trás da cortiça porque, quando se conhece essa história, ela fascina sempre e isso faz toda a diferença", garante o director operacional do InterCork II. Fonte: Lusa
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