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– 02-04-2014 |
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Quantidade de peixe disponível para cada português baixou 3,2 quilos em 5 anos
A Balança Alimentar Portuguesa (BAP) revela que as quantidades de pescado para consumo de cada português diminuíram 3,2 quilos entre 2008 e 2012, enquanto as de bacalhau e outros peixes salgados secos aumentaram 12,5%. Segundo a BAP, divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as disponibilidades diárias ‘per capita’ de pescado baixaram 13,% neste período, o que equivale a uma perda de 8,7 gramas por habitante. Para esta tendência contribuíram "os decréscimos verificados nas disponibilidades absolutas do peixe para consumo (-13,3% entre 2008 e 2012) e de crustáceos e moluscos (-27,2%), explica o INE no documento síntese da BAP, que retrata a evolução das disponibilidades alimentares em Portugal, em termos de produtos, nutrientes e calorias, do período 2008-2012 face a 2003-2008. Já o bacalhau e outros peixes salgados secos, que em anos anteriores tinham perdido importância na estrutura das disponibilidades para consumo de pescado, registaram um aumento de 12,5% e uma subida de 3,8 pontos percentuais (p.p.) na estrutura das disponibilidades para consumo. Em 2012, estes produtos alimentares foram responsáveis por 17% das disponibilidades diárias totais de pescado para consumo, substituindo parcialmente a perda de importância do peixe e dos crustáceos e moluscos. “Não obstante esta perda relativa de importância, as disponibilidades absolutas de peixe e crustáceos e moluscos para consumo (64,1% e 18,9% em 2012, respectivamente) continuaram a ser superiores às do bacalhau e peixes salgados secos”, refere o INE. A Balança Alimentar Portuguesa destaca também o decréscimo das disponibilidades diárias ‘per capita’ de laticínios (-4%) neste período. O leite, produto lácteo que representou 66,9% destas disponibilidades em 2012, apresentou um decréscimo de 6,1% entre 2008 e 2011, Inflectindo esta tendência em 2012 com um aumento, “ainda que ténue”, de 0,7%. O INE explica que esta “evolução positiva” foi suportada pelo acréscimo da produção nacional em 2012 (0,9%) decorrente de contratos específicos entre a produção e a indústria de laticínios que permitiram o escoamento do leite português. Os iogurtes, o segundo produto lácteo com maiores quantidades disponíveis para consumo em Portugal, foram responsáveis por 17,6% das disponibilidades diárias per capita destes produtos em 2012, reforçando a sua posição na estrutura das disponibilidades para consumo em 1,7 p.p. face a 2008. Apesar deste acréscimo, a BAP refere que o comportamento das disponibilidades diárias para consumo foi irregular ao longo deste período e dependente das importações, que representaram, em média, cerca de 62,9% das quantidades disponíveis de iogurtes para consumo. Realça ainda o decréscimo de 5,4% nas disponibilidades diárias de queijo para consumo ‘per capita’ entre 2008 e 2012. O diferencial foi canalizado para exportação, que aumentou cerca de 82,9% nestes cinco anos, o equivalente a mais 5 mil toneladas de queijo e a cerca de 13,2% da produção nacional em 2012 (+ 6,0 p.p. face a 2008). Fonte: Lusa
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