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– 21-04-2014 |
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Encontro de Fruticultura SyngentaPragas-chave das pomóideas e pulverização adaptada a pomares intensivos em debate A Syngenta organizou um Encontro de Fruticultura, no início de Abril, onde um dos temas centrais do debate foi o bichado da fruta (Cydia pomonella) e a nova solução Syngenta – Voliam Targo – para controlar esta e outras pragas chave das pomóideas. A Syngenta reuniu, no Sana Silver Hotel, nas Caldas da Rainha, um conjunto de 30 técnicos da região Oeste, Beira Interior e Trás-os-Montes, num Encontro de Fruticultura, onde teve lugar a apresentação do Voliam Targo, o novo insecticida da Syngenta que controla três das pragas que mais afectam as pereiras e macieiras – o bichado da fruta, a psila e o aranhiço vermelho. A empresa convidou Vanda Baptista, técnica da Direcção Regional de Agricultura do Centro a fazer uma apresentação sobre o bichado da fruta (Cydia pomonella), a qual explicou que nos últimos anos se tem verificado uma diminuição dos estragos causados por esta praga na região Centro, muito devido ao correcto posicionamento dos produtos em função das suas características biológicas e modo de acção. «Nos anos 2007 a 2009 verificámos uma elevada pressão da praga em toda a região Centro que, nalguns casos, se traduziu em prejuízos. Nesta altura, na Beira Interior, também se verificaram fenómenos de resistência, mas desde então, com o aparecimento de novas substâncias activas, aliada à consciencialização de todos os intervenientes, foi possível encontrar uma solução integrada e racional para o problema. Com recurso aos diferentes meios de proteção disponíveis – cultural, biológico, biotécnico e químico – é possível manter as populações a níveis que não causem prejuízos», concretizou Vanda Baptista. Nos ensaios realizados na Estação Agrária de Viseu, em 2013, o insecticida Voliam Targo foi posicionado na 1ª geração do bichado da fruta e a primeira aplicação foi aquando da presença de ovos com “cabeça negra” (6 de Junho) e renovado a 25 de Junho. O posicionamento nesta geração visou uma estratégia anti-resistência, seguindo o preconizado pelo IRAC- Insecticide Resistance Action Committee, e um duplo objectivo: o controlo de bichado e aranhiço vermelho. Vanda Baptista constatou que o Voliam Targo «é mais uma solução que o fruticultor dispõe para controlar o bichado da fruta com a mais-valia de ter acção sobre o aranhiço vermelho» e remeteu para a necessidade de uma estratégia de Protecção Integrada: «é fundamental que o fruticultor conheça a dinâmica da população da praga ao nível do seu pomar e que pondere sempre os diferentes factores de nocividade, como o histórico do pomar, susceptibilidade das cultivares, a possível proximidade de pomares abandonados, factores bióticos, etc. Também é fundamental seguir a evolução da praga com recurso a armadilhas de monitorização e à observação visual de forma a avaliar o ataque e recorrer às informações difundidas pelas Estações de Avisos», recomendou. Pulverizar em função da volumetria das árvores A evolução dos pomares de fruteiras para sistemas mais intensivos levam o fruticultor profissional a optimizar também a forma como aplica os produtos fitossanitários, uma preocupação a que a Syngenta está particularmente atenta. Nos pomares intensivos e super-intensivos as árvores desenvolvem-se num espaço tridimensional (altura, largura e espessura da área) cada vez mais reduzido, o que requer a adaptação das técnicas de pulverização a essa “nova” configuração. O conceito TRV – Tree Row Volume, que consiste em determinar os volumes de pulverização em função da volumetria das árvores, é um dos novos métodos de optimização da pulverização adaptado aos pomares intensivos. Como explicado no Encontro de Fruticultura pela equipa da Syngenta, este método, associado à correcta regulação dos equipamentos, nomeadamente a escolha criteriosa dos bicos e o ajustamento do caudal e velocidade do ar produzido, constituem uma forma de optimizar o processo de pulverização, garantindo uma aplicação mais dirigida ao alvo e, por isso, mais eficaz e com menor impacto no meio ambiente. Posicionamento Voliam Targo No que respeita ao Voliam Targo, a Syngenta recomenda uma concentração de 50-75 ml/hl na protecção dos pomares de pomóideas. Em macieiras, a primeira aplicação deve ser realizada ao pico da curva do vôo do bichado, antes da eclosão das primeiras larvas, coincidindo com a presença de formas móveis de ácaros na cultura. Em pereiras, a primeira aplicação deve ser realizada ao pico da curva do vôo do bichado, antes da eclosão das primeiras larvas, coincidindo com a presença de ovos amarelos/primeiras ninfas de psila na cultura. Em ambas as culturas recomenda-se um máximo de 2 tratamentos, com 7 a 10 dias de intervalo se as aplicações forem consecutivas.
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